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Varejistas dos EUA sofrem pressão para investir em segurança

Varejistas devem se defender contra futuros ataques eletrônicos, segundo especialistas de segurança e provedores de serviços de TI


	Target: varejistas têm estado tão focados em cortar custos e expandir sua presença on-line que acabaram por não gastar o bastante de seus orçamentos de tecnologia na proteção de dados de consumidores
 (Getty Images)

Target: varejistas têm estado tão focados em cortar custos e expandir sua presença on-line que acabaram por não gastar o bastante de seus orçamentos de tecnologia na proteção de dados de consumidores (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 09h01.

Nova York - A decisão da Target de acelerar um programa de 100 milhões de dólares para a adoção do uso de cartões inteligentes com chips é apenas uma gota no oceano no tocante ao que os varejistas precisam fazer para se defender contra futuros ataques eletrônicos, segundo especialistas de segurança e provedores de serviços de TI.

A Target, a terceira maior varejista dos Estados Unidos, disse nessa semana que espera concluir a atualização de sua rede de pagamentos com cartões para o padrão mais seguro "chip e PIN" até o começo de 2015, cerca de seis meses à frente de seu plano anterior.

Varejistas norte-americanos têm estado tão focados em cortar custos e expandir sua presença on-line na última década que acabaram por não gastar o bastante de seus orçamentos de tecnologia na proteção de dados de consumidores, disseram especialistas em segurança e provedores de serviços de TI.

Embora os gatos com tecnologia no geral devam crescer 4 por cento anualmente entre 2012 e 2017, as lojas norte-americanas gastam apenas cerca de 2 por cento de seus orçamentos de tecnologia em segurança, com a maior parte sendo alocada na melhoria de seu comércio eletrônico, disse a empresa de consultoria em tecnologia IDC Retail Insights.

"Varejistas têm de pensar que constantemente são alvos e na verdade sendo constantemente invadidos", disse Eddie Schwartz, um vice-presidente da Verizon Enterprise Solutions, que instou varejistas a terem uma abordagem mais proativa.

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