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Vacinação fará economia andar, mas não será obrigatória, diz Boris Johnson

O Reino Unido tornou-se nesta quarta-feira o primeiro país ocidental a autorizar o uso emergencial de um imunizante para o coronavírus

Reino Unido: "Recomendo fortemente às pessoas que tomem a vacina, mas não faz parte da nossa cultura ou da nossa ambição neste país tornar as vacinas obrigatórias", declarou o premiê (Andrew Parsons/nº 10 Downing Street/Divulgação)

Reino Unido: "Recomendo fortemente às pessoas que tomem a vacina, mas não faz parte da nossa cultura ou da nossa ambição neste país tornar as vacinas obrigatórias", declarou o premiê (Andrew Parsons/nº 10 Downing Street/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 12h00.

Última atualização em 2 de dezembro de 2020 às 17h32.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta quarta-feira que o início da vacinação contra a covid-19 no país "permitirá recuperar nossas vidas e fazer nossa economia andar novamente". "Eu gostaria de agradecer a todos aqueles que tornaram isso possível", acrescentou o líder no Parlamento britânico. Segundo o premiê, contudo, que não há planos para tornar a vacinação obrigatória.

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"Recomendo fortemente às pessoas que tomem a vacina, mas não faz parte da nossa cultura ou da nossa ambição neste país tornar as vacinas obrigatórias", declarou o premiê.

O Reino Unido tornou-se nesta quarta-feira o primeiro país ocidental a autorizar o uso emergencial de um imunizante para o coronavírus. A luz verde para a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech foi dada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, na sigla em inglês).

Depois do anúncio, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, prometeu iniciar a imunização já na próxima semana, quando 800 mil doses da vacina devem chegar ao país.

De acordo com Johnson, as prioridades na vacinação serão os idosos que vivem em asilos, os cuidadores de idosos, os que tem mais de 80 anos e os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.

O primeiro-ministro classificou a aprovação da vacina como "uma notícia muito boa", mas frisou que "não é o fim da nossa luta nacional contra o coronavírus".

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