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Vaccarezza: disputa na câmara não pode abalar aliança com PMDB

Líder do governo é um dos principais candidatos para a presidência da câmara, cargo que o PMDB também quer

O deputado Cândido Vaccarezza defendeu a alternância no comando do congresso  (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

O deputado Cândido Vaccarezza defendeu a alternância no comando do congresso (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 14h36.

Brasília - O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), não quer que haja disputa entre PT e PMDB para os comandos da Câmara e do Senado. Para ele, essa questão deve ser debatida entre os aliados para evitar qualquer problema na base de apoio da presidente eleita, Dilma Rousseff.

Ele acrescentou que as conversas entre os partidos da base para a formação de blocos é natural. Entretanto, avisou que não vai admitir que essas movimentações “estremeçam a relação na base aliada”. Para o líder, os partidos governistas não podem pôr em risco a aliança em torno da governabilidade do próximo governo por causa de disputas pelos comandos da Câmara e do Senado.

Postulante ao cargo de presidente da Câmara, o parlamentar afirmou que, até o fim de novembro, o PT definirá se vai apresentar um candidato à presidência da Câmara para, a partir daí, conversar com os demais aliados. “Quero ser um elemento de composição e acordo. Não serei candidato para dividir o PT e a base aliada”, lembrando que seu nome não é consenso entre os petistas.

O líder defendeu a alternância de comando nas duas casas durante o governo de Dilma Rousseff. A mesma opinião do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). À Agência Brasil, Jucá disse que o ideal seria um acordo de rodízio com o PMDB onde, no primeiro biênio, o PT ficaria com a presidência da Câmara e o PMDB com a do Senado, alternado as posições no biênio seguinte.

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