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Uso de armas químicas na Síria seria "crime monstruoso"

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, analisou a situação na Síria com Ahmet Uzumcu, diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas

Área destruída por combates na cidade de síria de Aleppo (AFP)

Área destruída por combates na cidade de síria de Aleppo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 08h07.

Nova York - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, "está convencido de que a utilização de armas químicas, em qualquer circunstâncias, seria um crime monstruoso" na Síria, segundo um comunicado emitido na noite desta terça-feira, em Nova York.

Ban analisou a situação na Síria com Ahmet Uzumcu, diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas, e ambos "compartilham uma viva preocupação com as informações sobre a utilização de armas químicas no conflito sírio".

Ban e Uzumcu decidiram "permanecer em contato" sobre o tema.

O regime e os rebeldes sírios se acusaram mutuamente nesta terça-feira pela utilização de armas químicas, algo inédito em dois anos de conflito.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG síria com sede no Reino Unido, confirmou um disparo de míssil terra-terra contra o Exército na cidade de Khan al-Assal, mas não acredita que estivesse carregado com material químico.

O ministro sírio da Informação, Omran al-Zohbi, acusou "terroristas" pelo disparo de "um míssil que continha produtos químicos a partir de Kfar Dael, na região de Nairab, contra a zona de Khan al-Assal", a oeste de Aleppo.

Os rebeldes do Exército Sírio Livre desmentiram o ministro, e acusaram o regime de empregar armas químicas.

Um médico de um hospital de Aleppo declarou à televisão oficial que "produtos tóxicos estão provocando vômitos e perda de consciência".

Nos últimos meses, os rebeldes tomaram importantes depósitos de armas do Exército.

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