A crise <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">ucraniana</a></strong> não tem solução militar, afirmou o secretário-geral da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/onu">ONU</a></strong>, Ban Ki-moon, que também advertiu os países ocidentais contra os perigos de uma escalada armada quando a Otan pretende reforçar a presença no leste da Europa.</p>
    "A União Europeia, os americanos e a maioria dos países ocidentais discutem com grande seriedade entre eles a maneira de proceder ante o envolvimento russo na Ucrânia", disse Ban Ki-moon durante uma visita a Nova Zelândia.
    "Devem entender que não existe solução militar. Um diálogo político para uma solução política é o caminho mais seguro", completou Ban, que criticou uma "situação caótica e perigosa com consequências regionais e mundiais".
    O alerta do secretário-geral da ONU foi direcionado aos 28 chefes de Estado e de Governo da Otan, que devem adotar em uma reunião na quinta-feira e sexta-feira um plano de ação (Readiness action plan, RAP) para responder às atitudes da Rússia na crise ucraniana, considerada uma ameaça pelos aliados que compartilham a fronteira com este país (Estados bálticos, Polônia, Romênia, Bulgária).
    Milhares de soldados, apoiados por forças especiais, terão capacidade de deslocamento em poucos dias, afirmou na segunda-feira o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.
    Kiev e os ocidentais acusam a Rússia - com base em imagens de satélites - de enviar tropas ao leste da Ucrânia (mais de mil soldados segundo a Otan, 1.600 segundo Kiev). Moscou nega as acusações.
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                    1. Por um fio
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                    1/12  (REUTERS/Enrique Marcarian) 	São Paulo - Estes 10 países podem se tornar palco de conflitos entre 2014 e 2016. Segundo um  levantamento feito pelo Global Peace Index, os países que têm as maiores chances de verem a paz deteriorar em seus territórios são de continentes variados e de renda de alta a baixa, mas têm um fator em comum: nenhum tem como forma de governo uma  democracia forte e plena.	A presença de países de renda considerada mais alta, como Catar e  Argentina, indica que alta renda e melhor governança não elimina completamente o risco. 	 O ranking foi elaborado usando a medida do IEP Country Risk Score, que reflete o potencial relativo de mudanças nos níveis de paz em um país.	Um nota alta no IEP Country Risk, indica que as instituições do país não são fortes o suficiente para garantir seu nível atual de paz. Isso não quer dizer que o país entrará em conflito com certeza, mas que possui o potencial para isso.	 Uma detoriação na paz de um desses países poderia ser um grande crescimento no medo da violência na sociedade, ou a deterioração nas relações diplomáticas com outros países, ou ainda, de forma mais prática, um aumento de 2 pontos na taxa de homicídios - em um país médio, isso significaria um crescimento de 500 a 1000 mortes a mais por ano.	Veja a seguir quais são estes paises que têm mais risco de entrar em conflito. Além da nota do IEP Country Risk, acompanham o tipo de governo, a renda e a nota  dos países no Global Peace Index (de 1 a 5, sendo que quanto mais perto de 5, pior a situação).
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                    2. 1º - Zâmbia
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                    2/12  (Simon Bruty /Allsport) 
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                    3. 2º - Haiti
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                    3/12  (AFP / Vanderlei Almeida) 
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                    4. 3º - Argentina
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                    4/12  (Enrique Marcarian/Reuters) 
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                    5. 4º - Chade
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                    5/12  (Marco Di Lauro/Getty Images) 
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                    6. 5º - Bósnia e Herzegovina
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                    6/12  (REUTERS/Dado Ruvic) 
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                    7. 6º - Nepal
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                    7/12  (REUTERS/Navesh Chitrakar) 
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                    8. 7º - Burundi
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                    8/12  (Wikimedia Commons/Andreas31) 
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                    9. 8º - Geórgia
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                    9/12  (Uriel Sinai/Getty Images) 
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                    10. 9º - Libéria
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                    10/12  (REUTERS/2Tango) 
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                    11. 10º - Catar
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                    11/12  (Sean Gallup/Getty Images) 
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                    12. Agora veja 10 fatos sobre a (instável) paz mundial
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                    12/12  (REUTERS/Hosam Katan)