A general view shows the Zaporizhzhia nuclear power plant, situated in the Russian-controlled area of Enerhodar, seen from Nikopol in April 27, 2022. (Photo by Ed JONES / AFP) (Photo by ED JONES/AFP via Getty Images) (ED JONES/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 13 de abril de 2023 às 20h17.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, advertiu, nesta quinta-feira (13), que a usina nuclear de Zaporizhzhia está "vivendo com dias contados" após as explosões de duas minas perto da central situada no sul da Ucrânia.
A AIEA manifestou seus temores sobre a segurança da central nuclear, que é a maior da Europa e cujo controle foi tomado pelas forças russas na Ucrânia.
"Estamos vivendo com dias contados" no que diz respeito à segurança na usina nuclear de Zaporizhzhia", disse o diplomata argentino em comunicado.
"A não ser que sejam tomadas medidas para proteger a usina, nossa sorte será decidida cedo ou tarde, com a possibilidade de severas consequências para a saúde e o meio ambiente", acrescentou.
Duas explosões de minas ocorreram fora do perímetro da usina, a primeira em 8 de abril, e outra quatro dias depois, segundo o comunicado. Ainda não está claro o que provocou as explosões.
Grossi se reuniu com funcionários russos em Kaliningrado na semana passada, e antes disso com o presidente ucraniano Volodimir Zelensky.
Grossi advertiu hoje que a usina continua dependendo de apenas uma linha elétrica, o que representa "grande risco para a sua segurança".