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Usina de Jirau deve entrar em operação comercial na sexta

Hidrelétrica no rio Madeira recebeu autorização da Aneel para entrar em operação comercial e gerar energia para o sistema elétrico do país


	Usina de Jirau, em Rondônia: primeira máquina a operar comercialmente será a unidade geradora 29 - de um total de 50 que compõem o projeto
 (Cristiano Mariz/EXAME.com)

Usina de Jirau, em Rondônia: primeira máquina a operar comercialmente será a unidade geradora 29 - de um total de 50 que compõem o projeto (Cristiano Mariz/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 18h14.

São Paulo - A usina hidrelétrica Jirau, no rio Madeira, recebeu autorização nesta quinta-feira da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para entrar em operação comercial e gerar energia para o sistema elétrico do país.

A Aneel já expediu o despacho que autoriza a operação comercial da primeira turbina da usina, mas a autorização precisa ser publicada no Diário Oficial da União para entrar em vigor, o que deve ocorrer na edição de sexta-feira, segundo assessoria de imprensa da agência. A partir de então, a empresa passa a ser remunerada pela energia fornecida ao sistema interligado nacional (SIN).

A primeira máquina da hidrelétrica a operar comercialmente será a unidade geradora 29 - de um total de 50 que compõem o projeto, sendo cada uma com capacidade de 75 megawatts (MW)--, informou em nota a Energia Sustentável do Brasil, empresa responsável pela usina.

De acordo com o cronograma do empreendimento, serão colocadas em operação entre 6 e 10 unidades geradoras da usina ainda neste ano.

A energia gerada pela primeira máquina será toda direcionada ao sistema Acre-Rondônia. Quando a linha de transmissão do Madeira estiver pronta para operar comercialmente, a energia produzida pela usina será escoada para a região sudeste.

A Energia Sustentável do Brasil é formada pela GDF Suez(60 por cento), Eletrosul (20 por cento) e Chesf (20 por cento), essas duas últimas do grupo Eletrobras.

A usina terá potência instalada de 3.750 MW, suficiente para abastecer a mais de 10 milhões de residências, quando estiver totalmente concluída.

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