Mundo

Uruguai vai fechar fronteiras para conter novo surto do coronavírus

Com aumento de casos no Brasil e na Argentina, país adota novas medidas para proteger a população local; regra vale até o dia 10 de janeiro

Avenida em Montevidéu, no Uruguai: país decide fechar todas as fronteiras para se proteger do coronavírus (Carlos Lebrato/Getty Images)

Avenida em Montevidéu, no Uruguai: país decide fechar todas as fronteiras para se proteger do coronavírus (Carlos Lebrato/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 17h25.

Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 18h36.

O governo uruguaio informou que as fronteiras do país, inclusive com o Brasil, vão fechar a partir do próximo dia 21 e deverão reabrir em 10 de janeiro. A medida foi tomada devido ao aumento no número de casos no Uruguai e nos países vizinhos. O Brasil registrou mais de 70.000 novos casos nesta quarta-feira, dia 16, 70% mais do que há duas semanas.

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, informou que tanto as fronteiras terrestres como as aéreas serão fechadas. De acordo com Pou, a incidência do coronavírus no pais é menor do que em outros países, mas vem experimentando um crescimento.

Entre terça e quarta-feira, dia 16, foram registradas 476 novas infecções, o maior número desde março. Pode até parecer pouco, mas o Uruguai é um país com apenas 3,4 milhões de habitantes. Já existem mais de 10.000 pessoas infectadas no país.

Caso a tendência de alta não mude, o Uruguai deverá adotar medidas mais restritivas a partir do dia 26 deste mês.

A Argentina, com 44 milhões de habitantes, registra mais de 1,5 milhão de casos de covid e 41.000 mortes. O Brasil superou a marca de 7 milhões de infecções pelo coronavírus.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBrasilCoronavírusMontevidéuUruguai

Mais de Mundo

Trump diz que acordo para venda do TikTok nos EUA será fechado antes de sábado

Marine Le Pen fica inelegível na França após condenação por desvios de recursos públicos

China descobre importante campo petrolífero em zona marítima de intensa disputa internacional

Trump não descarta terceiro mandato nos EUA: 'não estou brincando'