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Uruguai vai abrir fronteiras para turistas vacinados contra covid

A expectativa é de que cerca de 75% da população local esteja completamente imunizada contra a covid até o final do ano

No Uruguai, acabou a lua de mel com o recém-eleito Luis Alberto Lacalle Pou (Ernesto Ryan/Getty Images)

No Uruguai, acabou a lua de mel com o recém-eleito Luis Alberto Lacalle Pou (Ernesto Ryan/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 08h25.

O Uruguai vai começar a abrir suas fronteiras aos estrangeiros que tenham propriedades no país a partir do dia 1.º. Dois meses depois, em novembro, o governo uruguaio pretende abrir o país para o restante dos visitantes.

Até lá, a expectativa do governo é de que cerca de 75% da população local esteja completamente imunizada, sendo que quem recebeu a Coronavac terá uma terceira dose de Pfizer. No anúncio o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, deixou claro que, em ambos os casos, os que entrarem no Uruguai deverão estar completamente imunizados e devem apresentar um teste PCR negativo para covid-19.

Os proprietários poderão entrar com seus respectivos cônjuges e filhos. No caso das crianças e dos menores, não será exigida a vacinação completa, já que muitos países ainda não estão vacinando pessoas com menos de 18 anos.

Lacalle Pou afirmou também que há a possibilidade de que esses jovens e crianças sejam vacinados de forma gratuita no Uruguai, mas ele esclareceu que essa é uma decisão que ainda não foi tomada. Os detalhes do protocolo de entrada no país, que indica se haverá necessidade de um segundo PCR ou uma quarentena, serão apresentados pelo Ministério de Saúde Pública do Uruguai nos próximos dias.

O presidente uruguaio afirmou ainda que as novas medidas foram tomadas à luz da favorável situação do país. O Uruguai, com uma população de 3,5 milhões, tem 73% de vacinados com pelo menos uma dose do imunizante contra a covid-19 e 65% totalmente vacinados. Segundo o governo, alta taxa de imunização está ligada a uma forte queda nas infecções, mortes e hospitalizações desde junho. 

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