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Uruguai terá museu da cannabis em Montevidéu

Segundo comunicado, museu abrirá "como forma de continuar a rica história de liberdades que o Uruguai sempre adotou de forma vanguardista"

Legalização: em 2013, o Uruguai aprovou uma lei que autoriza o cultivo de maconha para consumo próprio (Andres Stapff/Reuters)

Legalização: em 2013, o Uruguai aprovou uma lei que autoriza o cultivo de maconha para consumo próprio (Andres Stapff/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 14h41.

O Uruguai, que, há três anos, regulamentou o mercado da maconha para uso recreativo, terá um museu da cannabis permanente em Montevidéu a partir de sexta-feira, informaram os promotores da iniciativa.

O chamado Museu da Cannabis de Montevidéu começará a funcionar em 9 de dezembro "como forma de continuar a rica história de liberdades que o Uruguai sempre adotou de forma vanguardista", indica um comunicado divulgado à imprensa.

"É uma maneira de conectar pessoas que amam a natureza, a arte e a ciência", disse o diretor do museu, Eduardo Blasina.

O local apresenta "uma viagem a um dos cultivos mais antigos do mundo, que será sem dúvida uma das plantas mais importantes do terceiro milênio pelas suas propriedades medicinais e de reconstituição dos solos", explicou Blasina.

O centro conta com o apoio do seu homólogo de Amsterdã, o Hash Marihuana & Hemp Museum, que contribuiu com materiais que serão exibidos no local, situado próximo ao Río de la Plata na capital uruguaia, afirma a nota.

Em 2013, o Uruguai aprovou uma lei que autoriza o cultivo de maconha para consumo próprio em casa e a formação de clubes de cultivadores para plantar de forma cooperativa, e busca implementar uma inédita venda de maconha legal produzida por empresas privadas sob controle estatal através da rede de farmácias do país.

Este último aspecto da lei é o que tem gerado mais dificuldades para o governo de Tabaré Vázquez, que anunciou neste ano a abertura do registro de consumidores para poder começar a vender maconha ao público, mas não conseguiu organizá-la.

Vázquez disse que, ao contrário do que o governo esperava, essa iniciativa prevista na lei ficará para 2017.

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