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Uruguai será membro não permanente do Conselho de Segurança

A candidatura uruguaia, que não tinha rivais entre os países latino-americanos, obteve o apoio de 185 dos 193 Estados-Membro das Nações Unidas


	Presidente do Uruguai, Tabaré Vazquez: o Conselho de Segurança conta com 15 membros, cinco deles permanentes e dez que ficam por turnos de dois anos
 (Reuters / Mike Segar)

Presidente do Uruguai, Tabaré Vazquez: o Conselho de Segurança conta com 15 membros, cinco deles permanentes e dez que ficam por turnos de dois anos (Reuters / Mike Segar)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 14h01.

Nações Unidas - O Uruguai foi eleito nesta quinta-feira pela Assembleia Geral da ONU como membro não permanente do Conselho de Segurança para os anos de 2016 e 2017.

A candidatura uruguaia, que não tinha rivais entre os países latino-americanos, obteve o apoio de 185 dos 193 Estados-Membro das Nações Unidas.

O Uruguai entrará no Conselho para substituir o Chile em janeiro próximo, nesta que será sua segunda presença no principal órgão de decisão da ONU após o biênio 1965-1966.

A candidatura uruguaia foi para a votação com o aval dos países latino-americanos, por isso que não concorria com nenhum Estado pelo assento, mas precisava do respaldo de pelo menos dois terços dos membros da ONU, um número que superou com folga.

O Conselho de Segurança conta com 15 membros, cinco deles permanentes e com direito a veto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) e dez que ficam por turnos de dois anos.

Na votação de hoje, além de Uruguai - que substituirá o Chile - foram escolhidos Japão, Ucrânia, Egito e Senegal, que substituirão a partir de janeiro a Chade, Jordânia, Lituânia e Nigéria.

Todos eles obtiveram um amplo apoio da Assembleia Geral e sua escolha foi recebida com uma ovação pela câmara quando os resultados foram anunciados.

Os outros cinco membros não permanentes, que ainda continuarão no Conselho no próximo ano, são Angola, Malásia, Nova Zelândia, Espanha e Venezuela.

O Conselho de Segurança se ocupa principalmente de garantir a manutenção da paz e a segurança internacionais e é, portanto, o principal órgão da ONU para abordar guerras e crise graves, ou para decidir o posicionamento de "boinas azuis", seu pessoal militar.

Entre os assuntos mais frequentes em sua agenda atualmente estão a situação na Síria, as guerras em vários países africanos e o conflito palestino-israelense.

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