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Uruguai diz que chegada de presos de Guantánamo se atrasará

Governo do presidente José Mujica aceitou receber como medida de apoio ao fechamento da prisão em Cuba


	Bandeira dos Estados Unidos na base naval de Guantánamo
 (Chantal Valery/AFP)

Bandeira dos Estados Unidos na base naval de Guantánamo (Chantal Valery/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 22h11.

Montevidéu - A chegada ao Uruguai de seis detidos da Baía de Guantánamo, que o governo do presidente José Mujica aceitou receber como medida de apoio ao fechamento da prisão em Cuba, foi adiada para novembro ou dezembro, disse uma autoridade nesta segunda-feira.

Em princípio, estava previsto que os detidos por suspeitas de vínculos terroristas chegariam ao país sul-americano no fim de agosto, mas tudo indica que será depois das eleições presidenciais de outubro.

Mujica aceitou meses atrás um pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para receber os prisioneiros da base militar norte-americano na ilha.

"Não acredito que o processo termine antes dos próximos dois ou três meses", confirmou à Reuters o secretário da Presidência Diego Cánepa.

Segundo pesquisa divulgada no final de julho, 64 por cento da opinião pública rejeita a chegada dos prisioneiros e que se dê a liberdade no Uruguai, embora os Estados Unidos garantam que eles não representam uma ameaça.

A embaixadora dos EUA no Uruguai, Julissa Reynoso, disse à mídia local que para seu governo não há inconveniente no atraso, mas que serial ideal que a chegada se concretizasse antes de março, quando acaba o mandato de Mujica.

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