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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Rio de Janeiro - Idealizado pela Petrobras no interior da maior floresta tropical do mundo, o projeto que explora petróleo e gás natural na província de Urucu é, hoje, uma referência internacional de desenvolvimento com sustentabilidade.
Inicialmente, conciliar o desenvolvimento da produção de gás e óleo leve de Urucu com a biodiversidade amazônica era o maior desafio a ser enfrentado pela Petrobras na região. Por isso, a empresa identificou como uma das ações mais importantes rearranjar as instalações, de forma a reduzir as áreas ocupadas pela unidade.
Uma dessas ações consistiu no reflorestamento das áreas desocupadas, devolvendo à floresta o máximo de seu ambiente natural. A empresa também procura reaproveitar na região tudo que é dela retirado. "O tronco da árvore cortada em áreas onde existentes poços perfurados se transformam em bancos. Os restos de comida em adubo para as espécies catalogadas. No local, já funciona, por exemplo, um viveiro com mais de 170 mil mudas de 90 espécies nativas. Essas mudas, quando possível, retornam ao seu local de origem, de modo a preservar a biodiversidade", ressalta Leonardo Sá, da Coordenação de Comunicação Digital da Petrobras.
Ainda respeitando o conceito de desenvolver preservando, a Petrobras construiu uma termelétrica movida a gás natural, que usa 70 mil metros cúbicos/dia do produto, com capacidade de geração de 20 megawatts, atende ao consumo interno da Base em Urucu - fazendo com que toda a matriz energética da área seja movida a gás natural, por meio de um processo confiável, econômico e não poluente.
Uma unidade de processamento de diesel, com capacidade de produção de 40 mil litros/dia, supre o consumo interno de veículos e motores movidos a diesel. Todos os resíduos líquidos, sólidos, domésticos e industriais, gerados na base, são adequadamente tratados para que o seu descarte não venha a afetar o meio ambiente.