Mundo

Universitários ocupam Torre de Pisa e Coliseu em protesto

Estudantes se mobilizam contra a reforma universitária promovida pelo governo

O Coliseu foi um dos locais ocupados pelos manifestantes universitários, em Roma (Franco Origlia/Getty Images)

O Coliseu foi um dos locais ocupados pelos manifestantes universitários, em Roma (Franco Origlia/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 13h54.

Roma - Dezenas de estudantes ocuparam nesta quinta-feira a Torre de Pisa e o Coliseu de Roma, dois dos símbolos turísticos da Itália, durante os protestos contra a reforma no sistema universitário promovida pelo Governo de Silvio Berlusconi que atualmente tramita o Parlamento italiano.

Em Pisa (centro do país), um grupo de estudantes deixou a manifestação para se aproximar da Praça dos Milagres, onde fica a Torre, e subiu até seu último anel, enquanto universitários impediam a entrada dos turistas ao monumento, informaram a imprensa.

A partir da Torre, os jovens abriram cartazes nos quais criticavam a reforma, em referência à iniciativa legislativa do Governo que acabará sendo votada na próxima terça-feira, segundo decidiram nesta quinta-feira os chefes dos grupos parlamentares na Câmara dos Deputados.

Já na primeira hora da tarde, um grupo de manifestantes de cerca de 2 mil universitários deixou a entrada principal e percorreu as ruas de Roma para finalmente entrar no Coliseu, o monumento mais representativo e visitado da capital italiana.

Os estudantes protestam contra os cortes nas escolas e na universidade pública, sobretudo no setor de pesquisa, assim como os recursos para financiar as escolas privadas.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoEuropaItáliaPaíses ricosPiigsPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia