Mundo

Universidade Trump pagará US$ 25 mi a estudantes por fraude

Os alunos entraram com a ação há seis anos, acusando que a Universidade manipulou os estudantes com um marketing agressivo equivalente a fraude

Trump: os alunos tiveram a promessa de que seriam bem-sucedidos no mercado imobiliário e teriam aulas com especialistas diretamente escolhidos por Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: os alunos tiveram a promessa de que seriam bem-sucedidos no mercado imobiliário e teriam aulas com especialistas diretamente escolhidos por Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de março de 2017 às 22h26.

Washington - Um juiz federal dos EUA concedeu a aprovação final nesta sexta-feira de um acordo de US$ 25 milhões para encerrar uma ação coletiva contra a extinta Universidade Trump, que tem como dono o presidente americano, Donald Trump.

A sentença do juiz Gonzalo Curiel, de San Diego, deu fim a um longo processo e prevê que os alunos recuperem cerca de 90% do que pagaram após terem sido vítimas de fraude.

Os alunos entraram com a ação há seis anos, acusando que a Universidade manipulou os estudantes com um marketing agressivo equivalente a fraude.

O texto do processo relata que os alunos pagaram US$ 35 mil para se matricular na universidade, com a promessa de que seriam bem-sucedidos no mercado imobiliário e teriam aulas com especialistas diretamente escolhidos por Trump, que admitiu que não selecionou pessoalmente os instrutores.

O dinheiro deverá reembolsar cerca de 4.000 alunos. Os cursos custavam aproximadamente entre US$ 1.500 e US$ 35 mil cada.

Fonte: Dow Jones Newswires

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FraudesDonald TrumpFaculdades e universidades

Mais de Mundo

Trump fará reunião com líderes mundiais sobre Gaza, e Hamas indica que próxima fase será difícil

Fim do carimbo no passaporte: mudança na Europa entra em vigor neste domingo

Explosão em fábrica no Tennessee: autoridades confirmam 'sem sobreviventes'

Fortes chuvas no México deixam ao menos 37 mortos e danificam 35 mil moradias