Os pesquisadores testam o protótipo que converte energia química em eletricidade sem necessitar de combustão. (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
São Paulo - O aparelho, chamado de Carbamide Power System, não é poluente e gera como subproduto eletricidade e água. A pesquisa é da Dra Shanwen Tao e do Dr Rong Lan, que receberam agora uma bolsa de 130 mil libras para continuar aprimorando o protótipo.
Se desenvolvido, o protótipo poderia ser usado em locais isolados, como desertos ou ilhas, ou servir para missões militares em submarinos, por exemplo.
O Carbamide é uma célula combustível, o que significa que ele converte energia química em eletricidade sem necessitar de combustão. Tradicionalmente, essas células possuem hidrogênio ou metanol de um lado e oxigênio ou ar de outro, separados por uma membrana especial condutora. Os maiores obstáculos desses produtos são o custo da membrana e do catalisador e os riscos de transporte do hidrogênio, que é inflamável, e do metanol, que é toxico.
Mas no caso do Carbamide, além de a membrana necessária ser muito mais barata, o elemento catalisador é a uréia (também chamada de carbamide), um fertilizante industrial produzido em larga escala e também um elemento abundante na urina.
No aparelho, o xixi é quebrado em água, nitrogênio e dióxido de carbono gerando eletricidade, o que seria uma alternativa não tóxica, barata e de fácil transporte às células combustíveis convencionais.
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