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Universidade de Stanford encerrará mais de 360 postos de trabalho após cortes de Trump

Instituição deve realizar 'edução de 140 milhões de dólares no orçamento geral para o próximo ano', indicou a direção; universidade empregava mais de 18 mil pessoas este ano

Vista da Escola de Negócios de Stanford, a mais bem avaliada dos EUA (Getty Images North America/Getty Images)

Vista da Escola de Negócios de Stanford, a mais bem avaliada dos EUA (Getty Images North America/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 18h28.

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A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, anunciou que eliminará mais de 360 postos de trabalho devido aos cortes drásticos de orçamento do governo de Donald Trump. O presidente republicano lançou uma ofensiva contra as universidades por considerá-las muito progressistas.

Segundo documentos oficiais consultados pela AFP, a direção de Stanford comunicou às autoridades da Califórnia no final de julho seu plano de cortar 363 postos de trabalho.

Esta é a última grande universidade americana a realizar demissões em consequência das decisões da Casa Branca, depois de Harvard, Columbia e John Hopkins.

Essas "medidas difíceis" se devem a um "contexto fiscal complexo, determinado, em grande medida, pelas mudanças na política federal que aferam a educação superior", explicaram o presidente e a reitora de Stanford em uma nota dirigida aos funcionários e aos estudantes, publicada no site da instituição.

Ante os cortes anunciados por Trump, a Stanford deve realizar uma "redução de 140 milhões de dólares [R$ 771,5 milhões, na cotação atual] no orçamento geral para o próximo ano", indicou a direção. A universidade empregava mais de 18 mil pessoas este ano, segundo seu site.

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