Mundo

United Airlines suspende operação na Venezuela

Muitas empresas deixaram o país depois de uma interminável disputa que, alegam as aéreas, o governo venezuelano deve a elas

United (Scott Olson/Getty Images)

United (Scott Olson/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 3 de junho de 2017 às 16h48.

Caracas - A empresa de aviação United Airlines irá encerrar seus voos diários para a Caracas, aumentando ainda mais o isolamento do país, depois que as principais companhias mundiais deixaram de voar para a Venezuela.

Muitas empresas deixaram o país depois de uma interminável disputa que, alegam as aéreas, o governo venezuelano deve a elas.

De acordo com as empresas, o governo de Nicolás Maduro recusa-se a reembolsar as companhias em dólares pelas vendas feitas em moeda nacional.

De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos, 3,78 bilhões de dólares eram devidos a empresas aéreas internacionais pelo governo venezuelano.

United, que voa diariamente entre Caracas e Houston, no Texas, confirmou à Reuters que irá suspender a rota, mas afirma que a decisão não tem relação com a disputa sobre pagamentos. De acordo com a empresa, apesar dos voos serem populares entre executivos da indústria petrolífera e venezuelanos que moram nos Estados Unidos, eles têm atraído poucos turistas e tem baixa ocupação.

"Em todos os mercados que atuamos, revisamos continuamente as demandas e, porque o voo Caracas-Houston não vêm atendendo nossas expectativas financeiras, decidimos suspendê-lo", disse à Reuters por e-mail o porta-voz da empresa Charles Hobart.

Algumas empresas aéreas, incluindo a panamenha Copa e a colombiana Avianca, assim como a Air France, ainda operam na Venezuela.

Acompanhe tudo sobre:United AirlinesVenezuela

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia