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United Airlines prorroga até maio permanência de 787 em solo

A United, única companhia americana que tinha aeronaves 787 Dreamliner, anunciou dois dias atrás que as manteria em solo até 30 de março


	Boeing 787 Dreamliner estacionado no Aeroporto Internacional de Los Angeles: "Estamos tirando o 787 da nossa escala até 5 de junho, com exceção de Denver-Narita", afirmou a United
 (AFP/ Robyn Beck)

Boeing 787 Dreamliner estacionado no Aeroporto Internacional de Los Angeles: "Estamos tirando o 787 da nossa escala até 5 de junho, com exceção de Denver-Narita", afirmou a United (AFP/ Robyn Beck)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 21h15.

Washington - A companhia aérea United Airlines afirmou esta quinta-feira que espera manter seus seis Boeings 787 fora de serviço até 12 de maio, enquanto as modernas aeronaves são mantidas em solo em todo o mundo devido a problemas em suas baterias.

A United, única companhia americana que tinha aeronaves 787 Dreamliner, anunciou dois dias atrás que as manteria em solo até 30 de março.

A empresa tinha programado "de forma experimental" para 12 de maio um voo de 787 em sua rota de Denver até o Aeroporto Intrernacional de Tóquio-Narita, afirmou a porta-voz da companhia, Christen David, em resposta por e-mail à AFP.

"Estamos tirando o 787 da nossa escala até 5 de junho, com exceção de Denver-Narita", afirmou.

Uma pessoa vinculada ao caso explicou que a investigação da Federal Aviation Administration (FAA) sobre o superaquecimento das baterias de lítio-íon no 787 estava em andamento e que ajustes programados seriam necessários.


Todos os 50 aviões 787 em serviço no mundo foram proibidos de voar desde 16 de janeiro depois que um incêndio na bateria de um avião estacionado e fumaça em outro forçaram um pouso de emergência.

Investigadores americanos e estrangeiros reportaram avanços no inquérito sobre as baterias de lítin-íon, mas ainda precisam identificar a causa dos problemas.

Segundo o jornal The New York Times, a Boeing estaria pronta para propor reparos temporários aos problemas da bateria aos reguladores de segurança de voo americanos na sexta-feira e poderia tê-los no ar novamente em dois meses.

Citando autoridades da indústria e federais, o jornal reportou que a Boeing eliminou as formas em que as baterias de lítio-íon poderiam falhar, concluindo que seu uso seria seguro após fazer mudanças, tais como adicionar isolamento entre as células de bateria.

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