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Unionistas conquistam 10 das 18 cadeiras da Irlanda do Norte

Majoritário Partido Democrático Unionista do ministro principal, Peter Robinson, permaneceu com os oito parlamentares que conquistou no pleito de 2010


	Irlanda do Norte: majoritário Partido Democrático Unionista do ministro principal, Peter Robinson, permaneceu com os oito parlamentares que conquistou no pleito de 2010
 (Getty Images)

Irlanda do Norte: majoritário Partido Democrático Unionista do ministro principal, Peter Robinson, permaneceu com os oito parlamentares que conquistou no pleito de 2010 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 11h17.

Londres - As formações unionistas norte-irlandesas, partidárias da permanência da província no Reino Unido, confirmaram nesta sexta-feira seu avanço ao conseguir 10 das 18 cadeiras atribuídas à Irlanda do Norte na câmara dos Comuns.

No final da apuração dos votos das eleições gerais realizadas na quinta-feira, o majoritário Partido Democrático Unionista (DUP) do ministro principal, Peter Robinson, permaneceu com os oito parlamentares que conquistou no pleito de 2010, enquanto o Partido Unionista do Ulster (UUP), que tinha perdido todas suas representantes há cinco anos, ganhou dois.

O Sinn Féin, antigo braço político do já inativo Exército Republicano Irlandês (IRA) e defensor da unificação da Irlanda, perdeu um dos cinco parlamentares que teve em Westminster durante a passada legislatura.

Por sua vez, o nacionalista moderado Partido Social-Democrata e Trabalhista (SDLP), quarta força regional e próximo ideologicamente aos trabalhistas britânicos, também conquistou as mesmas três cadeiras das eleições de 2010.

O último assento em disputa ficou em mãos da parlamentar independente Sylvia Hermon, ex-dirigente do UUP, que renovou confortavelmente sua cadeira em Londres.

Os líderes do DUP e o UUP, terceira força regional e segunda protestante, destacaram hoje que a estratégia eleitoral projetada por ambos partidos para apresentar candidaturas conjuntas em quatro circunscrições da região funcionou.

O objetivo deste pacto era aumentar a influência unionista no parlamento britânico e frear a ascensão do Sinn Féin, o principal representante da comunidade católica-nacionalista cujos parlamentares, no entanto, não vão ao Westminster porque se negam a prestar juramento de lealdade à rainha Elizabeth II, requisito imprescindível para ocupar um assento.

"Este é o melhor resultado conseguido pelo unionismo em mais de uma década. Tiramos uma cadeira do Sinn Féin. Este é um aviso que percorrerá toda Irlanda do Norte. O unionismo se fortalece", disse hoje o líder do UUP, Mike Nesbitt.

O vice-ministro principal norte-irlandês e "número dois" do Sinn Féin, o ex-comandante do IRA Martin McGuinnes, escreveu hoje em sua conta no Twitter que está "muito orgulhoso" da atuação dos candidatos do partido, que lutaram contra "as forças combinadas de unionistas, lealistas e conservadoras".

Por outro lado, o líder protestante Peter Robinson, minimizou a importância da influência que terão os unionistas em Londres após confirmar a cômoda vitória eleitoral conseguida pelo Partido Conservador do primeiro-ministro, David Cameron.

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