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Único latino na corrida pela Casa Branca, Julián Castro deixa disputa

Dos mais de 20 concorrentes democratas em busca da indicação para a disputa com Donald Trump, agora restam 14

Julian Castro: "Ganharemos um dia!", disse o ex-secretário de Obama (Joshua Lott/Getty Images)

Julian Castro: "Ganharemos um dia!", disse o ex-secretário de Obama (Joshua Lott/Getty Images)

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AFP

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 13h57.

Última atualização em 2 de janeiro de 2020 às 14h01.

São Paulo — Único pré-candidato hispânico na corrida para a Casa Branca, Julián Castro abandonou a briga pela indicação do Partido Democrata, nesta quinta-feira (2), depois de tentar decolar nas pesquisas por quase um ano, sem sucesso.

"Determinei que, simplesmente, não é nosso momento. Então, hoje, com grande pesar e profunda gratidão, vou suspender minha campanha para presidente", anunciou Castro, em um vídeo publicado em sua conta no Twitter, iniciado e encerrado em espanhol.

Neto de uma imigrante mexicana, Castro, de 45 anos, disse estar "muito orgulhoso" de tudo que conseguiu e prometeu continuar "lutando por um Estados Unidos onde todos contem".

"Ganharemos um dia!", afirmou.

Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano no governo Barack Obama e ex-prefeito de San Antonio, no Texas, Castro foi um dos primeiros a anunciar sua candidatura nas primárias democratas em janeiro do ano passado.

Ao se retirar, tinha em torno de 1,2% das intenções de voto em nível nacional, segundo a média do site especializado RealClearPolitics.

Dos mais de 20 concorrentes democratas em busca da indicação para a disputa com Donald Trump, agora restam 14.

A senadora negra Kamala Harris e o ex-congressista Beto O'Rourke, um carismático texano ligado à comunidade hispânica, também renunciaram à corrida nos últimos meses.

A primeira votação das primárias será em 3 de fevereiro em Iowa.

O ex-vice-presidente de Obama, Joe Biden, lidera a corrida democrata com 28,3% de apoio nas sondagens, seguido dos senadores Bernie Sanders (19,1%) e Elizabeth Warren (15,1%). Enquanto Biden mantém sua postura de pré-candidato moderado, os dois últimos buscam reforçar seu perfil mais progressista.

Há meses que a campanha de Castro parecia estar se aproximando do fim, em meio aos esforços do pré-candidato para arrecadar recursos. Não obteve um número suficiente de adesões.

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