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Unicef adverte sobre delicada saúde de crianças refugiadas

A chegada do inverno aumentou a dificuldade da travessia para estes menores e piorou suas condições físicas


	Refugiados: 37% dos refugiados que cruzaram a Macedônia em dezembro eram crianças, um aumento de 23% com relação a setembro
 (Dimitar Dilkoff / AFP)

Refugiados: 37% dos refugiados que cruzaram a Macedônia em dezembro eram crianças, um aumento de 23% com relação a setembro (Dimitar Dilkoff / AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 12h59.

Genebra - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um alerta nesta terça-feira sobre o sensível estado de saúde das crianças refugiadas que cruzam do leste para o oeste da Europa, que chegam "esgotadas fisicamente, assustadas, angustiadas e, em muitos casos, precisando de assistência médica".

A chegada do inverno aumentou a dificuldade da travessia para estes menores e piorou suas condições físicas.

A falta de vestimenta adequada para as frias temperaturas do leste europeu e a escassez de alimentos apropriados, somada a falta de calefação em alguns abrigos e transportes, agravam a situação.

Segundo as autoridades locais, 37% dos refugiados que cruzaram a Macedônia em dezembro eram crianças, um aumento de 23% com relação a setembro.

Na Sérvia, a porcentagem de menores entre os refugiados era de 36% em dezembro, também maior dos que os 27% de setembro.

Segundo o Unicef, a maioria dos menores que se encontrava na Sérvia tinham entre 5 e 9 anos de idade.

A situação destas crianças piora perante as infecções respiratórias, os problemas digestivos e as diarreias, segundo alertou em comunicado a coordenadora especial para os refugiados do Unicef, Marie-Pierre Poirier.

Em 2015, dos mais de 1 milhão de refugiados que chegaram à Europa através do Mar Mediterrâneo, 253.700 eram crianças.

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