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Única sobrevivente do acidente aéreo em Cuba evolui com estabilidade

Mailén Díaz Almaguer, de 19 anos, está consciente e em interação com o meio, mas ainda está em estado crítico, de acordo com relatório médico

Sobrevivente: apenas três mulheres resistiram à queda do Boeing 737 no dia 18 de maio, mas duas faleceram na semana passada (Marcelino Vazquez Hernandez/ACN/Handout/Reuters)

Sobrevivente: apenas três mulheres resistiram à queda do Boeing 737 no dia 18 de maio, mas duas faleceram na semana passada (Marcelino Vazquez Hernandez/ACN/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de maio de 2018 às 18h07.

Havana - A única sobrevivente do acidente aéreo da Cubana de Aviación evolui com "estabilidade, consciente e em interação com o meio", embora permaneça em estado crítico, indicou nesta terça-feira o mais recente relatório médico sobre o seu estado de saúde.

Mailén Díaz Almaguer, de 19 anos, está com cuidado "intensivo" e a equipe médica trabalha no controle das condições que representam riscos para o surgimento de complicações, conforme explicou o diretor do Hospital Universitário Calixto García onde ela é atendida há 11 dias, Alberto Martínez.

A jovem é a única sobrevivente do voo DMJ-972 que aconteceu no último dia 18. A aeronave caiu pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional de Havana e 110 dos seus 113 ocupantes morreram na hora. Três mulheres foram resgatadas com ferimentos graves e duas faleceram no hospital na semana seguinte.

Mailén mantém uma resposta "adequada e progressiva" ao tratamento e nas suas funções respiratórias, cardiovascular, de acordo com o médico. O tratamento aplicado foi efetivo, segundo o diretor, citado pela Agência Cubana de Notícias (ACN). O objetivo é continuar com o tratamento aos sistemas respiratório, cardiovascular, locomotor e também na área psicológica.

A aeronave pertencia a empresa mexicana Global Air e tinha sido alugada pela Cubana para fazer a rota Havana-Holguín. Todos os corpos já foram identificados e atualmente a comissão técnica integrada por especialistas cubanos, em parceria com investigadores mexicanos, americanos e europeus, analisa as causas do acidente, o pior da aviação civil do país nas últimas três décadas.

Na catástrofe 101 cubanos morreram - entre eles cinco crianças - e 11 estrangeiros.

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