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União Europeia impõe mais sanções à Síria

Sanções atingem 22 integrantes do governo sírio, como militares e dirigentes de empresas e entidades governamentais

No total, as medidas atingem 108 pessoas - incluindo o presidente sírio e seu irmão Maher - e 38 empresas (Getty Images)

No total, as medidas atingem 108 pessoas - incluindo o presidente sírio e seu irmão Maher - e 38 empresas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 13h41.

Brasília – Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) – bloco que reúne 27 países – aprovaram hoje (23) mais sanções a 22 integrantes do governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad. São militares e dirigentes de empresas e entidades governamentais. A decisão foi gerada pelo agravamento da crise política e social no país provocada por conflitos entre manifestantes e agentes do governo.

"A decisão de hoje vai pressionar [ainda mais] os responsáveis ​​pela violência e repressão inaceitáveis na Síria A mensagem da União Europeia é clara: o ataque deve ser interrompido imediatamente", disse a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

A União Europeia determinou o bloqueio dos fundos de 27 das 28 empresas ligadas ao governo. Pelo menos 22 pessoas ligadas ao governo Assad estão proibidas de ingressar em países que integram o bloco. As sanções entrarão em vigor assim que forem publicadas no Diário Oficial da União Europeia.

Em dezembro, a União Europeia proibiu empréstimos para o governo sírio exceto para negociações com fins humanitários. Na ocasião, também impediu a instalação de agências bancárias sírias em território europeu. A UE também impôs o embargo de armas e uma proibição em relação ao petróleo importado da Síria. Há, ainda, restrições sobre os setores bancário, financeiro e comercial.

No total, as medidas atingem 108 pessoas - incluindo o presidente sírio e seu irmão Maher - e 38 empresas. Por meio de comunicado, o governo Assad informou hoje que há um "complô conspiratório".

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