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União Europeia e China vetam uso de bisfenol

O bisfenol das mamadeiras simula no organismo a ação do hormônio estrogênio, podendo causar desequilíbrio no sistema endócrino

O bisfenol está presente no policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente, e também na resina que reveste latas de alimentos (AFP)

O bisfenol está presente no policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente, e também na resina que reveste latas de alimentos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 11h36.

São Paulo - A importação e venda de mamadeiras que contenham bisfenol A (BPA) está proibida a partir de hoje em todos os países da União Europeia. Também hoje entra em vigor na China uma lei que proíbe a produção de frascos para alimentação infantil que contenham o químico.

Presente no policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente, e também na resina que reveste latas de alimentos, o BPA simula no organismo a ação do hormônio estrogênio, podendo causar desequilíbrio no sistema endócrino. Estudos em animais mostram inúmeros efeitos danosos, mas os resultados em humanos são inconclusivos.

Não se sabe se há riscos à saúde nas quantidades permitidas pela legislação. Mas especialistas concordam que a gestação e os primeiros dois anos de vida são os períodos de maior vulnerabilidade, pois os bebês estão em rápido desenvolvimento e têm pouca massa.

O BPA já foi banido no Canadá, na Costa Rica, na Malásia e em pelo menos 11 Estados americanos. No Brasil, a proibição do químico está em discussão no Congresso. Em abril, a Justiça determinou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamentasse em 40 dias a inclusão de um alerta sobre a presença da substância nas embalagens dos produtos. A agência conseguiu prorrogar o prazo até agosto e está recorrendo da decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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