Agência de Notícias
Publicado em 8 de maio de 2025 às 12h43.
A União Europeia (UE) concedeu um novo empréstimo de € 1 bilhão à Ucrânia na quinta-feira, 8, como parte do acordo do G7, segundo o qual parceiros internacionais se comprometeram a fornecer a Kiev aproximadamente € 45 bilhões em empréstimos financiados com os lucros gerados pelos ativos russos congelados pelas sanções.
"A UE continua a apoiar a Ucrânia política, financeira, econômica e militarmente (...). A Rússia pagará pela destruição que causou", disse o Comissário Europeu para Assuntos Econômicos, Valdis Dombrovskis, em um comunicado, observando que este é o quarto pagamento de empréstimo do G7 que o bloco faz este ano.
Bruxelas já desembolsou € 6 bilhões dos € 18,1 bilhões que a UE contribuirá para o pacote de assistência macrofinanceira para a Ucrânia acordado pelo G7, que inclui Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Itália.
A Comissão reiterou que está pronta para adiantar o valor total de sua contribuição, se necessário, e está em contato com as autoridades ucranianas sobre os próximos desembolsos, a fim de responder rapidamente caso Kiev solicite.
"Isso permitiria que a UE apoiasse qualquer aumento nos gastos militares nas próximas semanas e meses, ajudando a garantir que a Ucrânia esteja em uma posição forte antes de quaisquer potenciais negociações de paz", disse o executivo da UE em um comunicado.
A assistência financeira fornecida à Ucrânia no âmbito do G7 é usada para cobrir suas necessidades militares, orçamentárias e de reconstrução, por exemplo, para restaurar a infraestrutura destruída por ataques russos, e não precisa ser reembolsada diretamente por Kiev.
Os empréstimos serão pagos com os lucros extraordinários gerados pelos ativos russos congelados devido às sanções. A maioria desses ativos é mantida em instituições depositárias de valores mobiliários na UE e gera renda, pois essas instituições são obrigadas a reinvestir os juros que geram.
O desembolso anunciado hoje coincide com a celebração do Dia da Vitória sobre o nazismo na Segunda Guerra Mundial na Ucrânia, observou a Comissão.