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União Europeia chega a acordo para negociar adesão com a Ucrânia

Decisão histórica foi tomada após dias de oposição do primeiro-ministro da Hungria; presidente do Conselho Europeu definiu caso como 'sinal de esperança'

A ação também faz parte do pacote de apoio proposto pela UE para a Ucrânia, em discussão na cúpula de líderes em Bruxelas (Spencer Platt /Getty Images)

A ação também faz parte do pacote de apoio proposto pela UE para a Ucrânia, em discussão na cúpula de líderes em Bruxelas (Spencer Platt /Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 14 de dezembro de 2023 às 16h04.

Os líderes da União Europeia (UE) concordaram em iniciar as negociações de adesão com a Ucrânia e Moldávia, assim como sobre conceder à Geórgia o “status” de país aspirante, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, nesta quinta-feira. A decisão é um marco importante no caminho determinado de Kiev para se juntar à União assim que a guerra com a Rússia terminar.

A ação também faz parte do pacote de apoio proposto pela UE para a Ucrânia, em discussão na cúpula de líderes em Bruxelas, juntamente do fundo de 50 bilhões de euros ao longo de quatro anos do orçamento compartilhado do bloco, que ainda não foi acordado, segundo o Financial Times. A determinação da União de manter o apoio à Ucrânia tornou-se essencial, na medida em que a atuação dos EUA tem diminuído.

“O Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia. Um sinal claro de esperança para seu povo e para o nosso continente”, escreveu Michel no X (antigo Twitter).

Ajuda financeira polêmica

A decisão ocorreu depois que o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, optou por sair da sala. Ele chegou a prometer bloquear os planos de declarar oficialmente que as negociações de adesão com a Ucrânia poderiam começar, e a negar a Kiev os 50 bilhões de euros em ajuda financeira. Orbán disse que não estava em “posição de negociar”, já que as condições impostas à Ucrânia não haviam sido cumpridas.

No X, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky escreveu que esta era “uma vitória para a Ucrânia” e “uma vitória para toda a Europa”. “Uma vitória que motiva, inspira e fortalece”, continuou.

 

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