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Unesco fala de risco de destruição em seis áreas da Síria

A Síria enfrenta um período de conflitos armados há 26 meses e mais de 90 mil pessoas já morreram


	Membros do exército livre da Síria: especialistas em história e patrimônio destacam as riquezas da Síria, que foi a região habitada por povos antigos.
 (Khalil Ashawi/Reuters)

Membros do exército livre da Síria: especialistas em história e patrimônio destacam as riquezas da Síria, que foi a região habitada por povos antigos. (Khalil Ashawi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 12h29.

Brasília - A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou hoje (20) a inclusão de seis áreas na Síria na lista de locais que devem ser preservados. As regiões estão ameaçadas de destruição em decorrência da crise que atinge o país, inclusive as duas principais cidades do país: Damasco e Alepo. A Síria enfrenta um período de conflitos armados há 26 meses. Mais de 90 mil pessoas já morreram.

Os locais que devem ser preservados, segundo a Unesco, são a parte antiga de Damasco, a região de Palmyra, na região de Bosra, Alepo, Crac des Chevaliers e Qal'at Salah El-Din – essas duas últimas são aldeias no Norte da Síria.

A inclusão das seis áreas foi definida por peritos em conservação. O Comitê do Patrimônio Mundial, no site da Unesco alertou que é fundamental a mobilização internacional para a preservação das seis localidades sírias, pois a ameaça de destruição pode levar ao fim propriedades reconhecidas pela comunidade estrangeira como sendo de “valor universal excepcional” para a humanidade.

Especialistas em história e patrimônio destacam as riquezas da Síria, que foi a região habitada por povos antigos, como os arameus e assírios, passando por várias ocupações, inclusive os romanos. A região foi palco da civilização árabe e ficou sob domínio turco também. Com a passagem de tantos povos pela área, as heranças foram deixadas na arquitetura, na cultura e em obras artísticas.

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