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Unasul alinha posição sobre políticas "racistas" de Trump

Na Unasul "se discute uma declaração dos chanceleres onde se vai divulgar a posição oficial com relação às políticas racistas e xenófobas do presidente"

Trump: "com certeza, o critério (de condenação) é geral e de forma individual nossos países já manifestaram seu repúdio a essa política" (Andrew Harrer/Bloomberg)

Trump: "com certeza, o critério (de condenação) é geral e de forma individual nossos países já manifestaram seu repúdio a essa política" (Andrew Harrer/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 19h28.

Países-membros da Unasul (União das Nações Sul-americanas) alinham uma posição conjunta com relação às políticas "racistas e xenófobas" do presidente americano, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira o delegado boliviano perante a organização, Rubén Saavedra.

Na Unasul "se discute um documento, uma declaração dos chanceleres onde se vai divulgar a posição oficial com relação às políticas racistas e xenófobas do presidente dos Estados Unidos", declarou à rádio estatal Patria Nueva.

Saavedra antecipou que "com certeza, o critério (de condenação) é geral e de forma individual nossos países já manifestaram seu repúdio a essa política".

Em contraposição, a Unasul quer "construir pontes de integração, não muros para o que se está trabalhando o conceito da cidadania sul-americana (..), que implica a mais ampla mobilidade de pessoas na região", destacou.

O delegado boliviano não mencionou, no entanto, o endurecimento das políticas migratórias da Argentina com relação a vizinhos como a Bolívia.

O presidente boliviano, Evo Morales, rejeita permanentemente em suas intervenções públicas a política migratória de Trump.

A Unasul é um mecanismo integrado por países como Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Peru, Uruguai, Venezuela, entre outros.

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