Mundo

Uma das acusadas pelo atentado contra Cristina Kirchner é libertada na Argentina

A Câmara de Apelações concluiu pela ausência de mérito para acusar Agustina Díaz, de 21 anos, devido à insuficiência de provas até o momento

Por outro lado, a instância manteve o processo por 'participação' e a prisão preventiva de Gabriel Carrizo, de 27 anos, líder da chamada 'banda de los copitos' (AFP/Reprodução)

Por outro lado, a instância manteve o processo por 'participação' e a prisão preventiva de Gabriel Carrizo, de 27 anos, líder da chamada 'banda de los copitos' (AFP/Reprodução)

A

AFP

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 14h14.

Última atualização em 1 de novembro de 2022 às 14h39.

A Justiça argentina determinou a libertação de uma jovem suspeita de participação na tentativa de homicídio contra a vice-presidente Cristina Kirchner, pela qual três pessoas foram detidas e estão sendo processadas, segundo uma decisão divulgada nesta terça-feira, 1º.

A Câmara de Apelações concluiu pela ausência de mérito para acusar Agustina Díaz, de 21 anos, devido à insuficiência de provas até o momento. No entanto, a decisão não é definitiva.

Por outro lado, a instância manteve o processo por 'participação' e a prisão preventiva de Gabriel Carrizo, de 27 anos, líder da chamada 'banda de los copitos', um grupo de vendedores ambulantes de algodão-doce.

Também estão detidos Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, e sua namorada Brenda Uliarte, de 23, ambos processados por "tentativa de homicídio qualificado".

Agustina Díaz trocou várias mensagens de WhatsApp com Uliarte, mas todas após o atentado, o que, segundo a Câmara, não a implica na organização do ataque, como descrevia a juíza María Eugenia Capuchetti, responsável pela investigação.

O atentado frustrado foi em 1° de setembro em frente ao apartamento da ex-presidente em Buenos Aires, onde Sabag Montiel se misturou entre os seguidores de Kirchner, de quem conseguiu se aproximar e engatilhar uma pistola calibre 32 a poucos centímetros de sua cabeça, mas a arma não disparou.

Sabag, que tem um símbolo nazista tatuado, foi detido no ato, e sua namorada três dias mais tarde.

Na mesma decisão, a Câmara Nacional determinou que a juíza avance "com urgência" para as alegações orais contra os três processados, enquanto a investigação continua "esgotando qualquer hipótese que possa ser vinculada com este fato de gravidade institucional".

Também determinou a investigação de todos os encarregados pela segurança de Kirchner.

Dois meses após o atentado, o grau de organização e os celulares dos suspeitos ainda estão sendo investigados.

Até agora só foram encontradas mensagens com expressões de ódio de Uliarte a Kirchner e um suposto vínculo com um grupo de extrema direita que é investigado em outro processo.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaCristina Kirchner

Mais de Mundo

Órgão britânico diz que banheiros femininos não são para mulheres trans

Canadá está à véspera de eleição existencial, mas que não desperta paixões no país

Zelensky diz que forças ucranianas 'continuam operações' em território russo

Indústria farmacêutica da Europa se prepara para dificuldades com ameaça de tarifas de Trump