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Um atirador morto e dois foragidos em tiroteio nos EUA

Cathy Lanierm, chefe da polícia local disse que ao menos um policial ficou ferido, mas alertou que as informações são preliminares e podem mudar


	Base naval em Washington: pessoas deixam o complexo naval em Washington com as mãos para o alto
 (AFP)

Base naval em Washington: pessoas deixam o complexo naval em Washington com as mãos para o alto (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 16h00.

Um atirador foi morto e outros dois se encontram foragidos depois dos disparos realizados nesta segunda-feira em um complexo naval em Washington que deixou um número ainda não definido de mortos, informou a chefe da polícia local.

"Um dos atiradores que, acreditamos que esteve envolvido no caso, foi morto" afirmou Cathy Lanier. "A principal preocupação agora é que potencialmente temos outros dois atiradores que ainda não foram localizados".

"Também temos outras vítimas. Não posso dar um número exato neste momento, mas eu diria que temos várias vítimas fatais. Atualizaremos as informações assim que tivermos estes números confirmados", acrescentou.

Lanier disse ainda que ao menos um policial ficou ferido, mas alertou que as informações são preliminares e podem mudar. Ela descreveu um potencial suspeito como um homem branco usando uniforme da marinha."Temos um outro potencial suspeito que é um homem negro, de aproximadamente 50 anos, e que foi visto com um fuzil", acrescentou.

Segundo ela, este segundo homem também usava uniforme militar, mas não confirmou que se tratem realmente de militares. O tiroteio aconteceu em um complexo da marinha americana em Washington e deixou vários mortos, segundo uma autoridade da Defesa americana, sem indicar o número exato de vítimas.


"Há vários mortos", afirmou sobre o ataque realizado num complexo em que trabalham cerca de 3.000 pessoas.

8h20 local (10h20 de Brasília), segundo a marinha.

Segundo a imprensa local, ao menos cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um policial. O atirador estaria entrincheirado no complexo. Uma equipe de intervenção do FBI foi enviada para o local, que é sobrevoado por helicópteros, enquanto policiais cercam o complexo.

Um helicóptero pousou no interior do complexo.

"Os serviços de emergência estão no local", segundo a marinha, que ordenou que os funcionários procurassem "abrigo".

Na Casa Branca, conselheiros e membros da segurança interna informam a todo o momento o presidente Barack Obama sobre a evolução da situação, de acordo com um funcionário da presidência, que pediu "os cidadãos a escutarem e seguirem as instruções dos serviços de emergência no local".

As decolagens do aeroporto Ronald-Reagan, localizado a poucos quilômetros, foram suspensos em razão do tiroteio, mas os pousos não sofreram alterações, segundo Chris Paolino, porta-voz do aeroporto.

O complexo, localizado à margem do rio Anacostia no sudeste da capital federal, é composto por três blocos.

O local abriga a sede do quartel-general do Comando de Sistemas Navais da Marinha dos Estados Unidos (NAVSEA).

Também abriga a residência do chefe do Estado-Maior da marinha, o almirante Jonathan Greenert.


Um atirador foi morto e outros dois ainda podem estar foragidos após um tiroteio em um complexo da Marinha americana em Washington que deixou vários mortos, informou a polícia.

Pelo menos um policial estava entre os feridos, enquanto agentes federais e da polícia tomavam a área em uma demonstração maciça de força, com ruas bloqueadas a apenas alguns quarteirões dos prédios do Capitólio, que abrigam o congresso dos Estados Unidos.

"Um atirador que acreditamos que esteve envolvido no ataque morreu", afirmou a chefe da polícia de Washington, Cathy Lanier, em uma coletiva de imprensa.

"A grande preocupação para nós agora é que temos potencialmente outros dois atiradores que não localizamos até o momento", explicou.

Lanier afirmou que um suspeito era um homem branco visto com uma arma e usando roupas cáqui que pareciam um uniforme naval.

O segundo suspeito era um homem negro de cerca de 50 anos que possivelmente tinha um fuzil e que estava vestido com um uniforme verde-oliva, de estilo militar, explicou.

No entanto, em meio a relatos conflitantes sobre o incidente, Lanier afirmou que os detalhes sobre os suspeitos não podem ser confirmados enquanto a polícia ainda procura pelos criminosos.

Quanto ao número de mortos, ela esclareceu: "Não vou fornecer um número confirmado neste momento, mas eu diria que temos várias vítimas no interior que estão mortas".

Lanier não explicou como o atirador morreu e relatos anteriores da mídia informaram que um atirador supostamente se trancou em uma sala do edifício-sede.

O presidente Barack Obama condenou nesta segunda-feira o tiroteio e afirmou que seus autores serão levados perante a justiça.

"Enquanto a investigação prossegue, faremos de tudo em nosso poder para assegurar que quem fez este ato covarde seja responsabilidade", afirmou Obama.

O presidente lamentou o fato de os americanos enfrentarem outro "tiroteio em massa" e destacou que as pessoas na linha de fogo sabiam dos perigos de servir no exterior, mas agora enfrentam o perigo dentro de sua própria casa.

Não está claro como um ou mais atiradores podem ter passado pelo forte esquema de segurança que cerca o complexo da Marinha, localizado às margens do rio Anacostia, a menos de três quilômetros do Capitólio.

A chefe de polícia confirmou que um oficial da polícia de Washington estava entre os feridos, e autoridades médicas informaram que ele estava em estado crítico, com ferimentos nas pernas.

Uma funcionária da Marinha, Patrica Ward, declarou que tinha acabado de pagar o café da manhã em uma lanchonete quando tiros foram disparados.

"Eu estava esperando o meu amigo pagar quando ouvi o tiro. Depois foram três tiros em sequência", declarou.


"Três segundos mais tarde outros tês tiros'. Então foi um total de sete tiros. E começamos a correr".

"O guarda disse para todos nós corrermos, fugir o mais rápido possível".

Ela declarou que os funcionários não precisam passar por um detector de metais ao entrar no prédio. A polícia bloqueou cruzamentos ao redor do complexo da Marinha, enquanto tropas militares montavam guarda nas esquinas e barcos de patrulha se moviam ao longo das margens do rio Anacostia. Curiosos assistiam aos desdobramentos do incidente nas calçadas, assim como em uma construção próxima.

"Ouvi tiros fracos à distância. Um grupo de policiais veio e cinco minutos depois fomos retirados", disse James, um trabalhador do setor da construção nas proximidades do local. A Marinha americana declarou em sua conta no Twitter que muitas pessoas ficaram feridas, enquanto as autoridades policiais declararam aos meios de comunicação que até 10 pessoas ficaram feridas.

Várias escolas da região foram fechadas como medida de segurança, segundo as autoridades, e os voos partindo do aeroporto Reagan, nas proximidades, estavam suspensos.

A Marinha informou que ao menos três tiros foram disparados às 08h20 locais (10h20 de Brasília) no edifício-sede do Naval Sea Systems Command.

Cerca de 3.000 pessoas trabalham na sede, que é responsável pela construção e compra de navios de guerra e sistemas de combate americanos. O local, que inclui um museu de história naval, remonta ao início dos anos 1800, começando como um centro de construção naval. O complexo também possui uma residência que serve como a casa do chefe de quatro estrelas da Marinha americana, o almirante Jonathan Greenert.

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