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Último refém francês no exterior volta para casa

Último francês a ser mantido refém em outros países retornou para casa após três anos de cativeiro e foi recebido pelo presidente François Hollande

Serge Lazarevic: libertação francês que foi sequestrado pela Al Qaeda do Norte da África (Aqna), deu uma impulso à popularidade de Hollande (Jacky Naegelen/Reuters)

Serge Lazarevic: libertação francês que foi sequestrado pela Al Qaeda do Norte da África (Aqna), deu uma impulso à popularidade de Hollande (Jacky Naegelen/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 09h36.

Villacoublay - O último francês a ser mantido refém em outros países retornou para casa nesta quarta-feira após três anos de cativeiro e foi recebido pelo presidente François Hollande, que alertou os cidadãos a não viajarem para zonas de altos risco no mundo.

A libertação de Serge Lazarevic, de 50 anos, que foi sequestrado pela Al Qaeda do Norte da África (Aqna) no Mali ao final de 2011, deu uma impulso à popularidade de Hollande, embora permaneçam dúvidas sobre as circunstâncias da libertação.

Um radiante Lazarevic se encontrou com a família e com o presidente na pista do aeroporto de Villacoublay, perto de Paris, após desembarcar de um voo vindo do Níger.

"Ser um refém é bastante difícil, não é fácil. Mas a vida é linda, ao ser livre novamente", disse Lazarevic ao grupo de jornalistas e cinegrafistas que o aguardava. "Eu tinha esquecido o que era a liberdade, não esqueçam nunca." "Sejam cuidadosos porque a liberdade é a coisa mais inestimável que há", acrescentou.

Tanto o Níger como o Mali estiveram envolvidos na libertação, disseram as autoridades, sem acrescentar detalhes sobre a negociação. "Bem-vindo, Serge Lazarevic.

Esperamos por você por três anos. Três anos em que você sofreu", disse Hollande, com o ex-refém ao seu lado. "Você está de volta. É uma alegria recebê-lo de volta."

Hollande fez referência a Philippe Verdun, outro francês sequestrado junto com Lazarevic que foi assassinado por seus sequestradores no norte do Mali, ano passado, e alertou os cidadãos franceses a evitarem zonas de risco.

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