Mundo

Último ativista do Greenpeace detido na Rússia deixa prisão

O último membro da tripulação do barco do Greenpeace detido na Rússia, o australiano Colin Russell, deixou nesta sexta-feira a prisão

O australiano Colin Russell, do Greenpeace: Russel era o único militante dos 30 que não havia sido beneficiado pela fiança (Olga Maltseva/AFP)

O australiano Colin Russell, do Greenpeace: Russel era o único militante dos 30 que não havia sido beneficiado pela fiança (Olga Maltseva/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 11h39.

São Petersburgo - O último membro da tripulação do barco do Greenpeace detido na Rússia, o australiano Colin Russell, deixou nesta sexta-feira a prisão em São Petersburgo, após o pagamento de fiança acertado no dia anterior pela Justiça.

"Colin Russel deixou a prisão. A fiança de dois milhões de rublos (45.000 euros) foi paga", declarou à AFP Violetta Ryabko, porta-voz do Greenpeace.

Russel, que passou 71 dias na prisão, era o único militante dos 30 membros da tripulação do "Artic Sunrise" que não havia sido beneficiado por esta medida em primeira instância.

Ele foi o primeiro a se apresentar ao tribunal, que determinou a prorrogação de sua detenção por mais três meses, até 24 de fevereiro.

Os 30 membros da tripulação presos em setembro - entre eles a brasileira Ana Paula Maciel -, depois de uma ação contra uma plataforma de petróleo da Gazprom no Ártico, foram acusados ​​de pirataria e, ao final de outubro, de vandalismo.

Não está claro se a primeira acusação, que pode ser punida com até 15 anos de prisão, será retirada, enquanto a segunda pode resultar em uma pena de até sete anos de detenção.

Eles permaneceram várias semanas detidos em Murmansk e foram transferidos no início de novembro para São Petersburgo.

"Ficou claro durante as audiências para definir o direito à liberdade sob fiança que a Comissão de Investigação irá prosseguir com a acusação de pirataria", indicou o Greenpeace em seu comunicado.

"Agora, não sabemos quando os ativistas não-russos poderão retornar para suas casas. E, por enquanto, todos irão permanecer em São Petersburgo", acrescenta a ONG.

Contudo, o diretor da administração presidencial russa reiterou que Moscou, que boicotou o processo desta jurisdição, não reconhece a competência deste tribunal no litígio em questão.

Acompanhe tudo sobre:AmbientalistasÁsiaEuropaGreenpeaceRússia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia