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Uefa se decepciona com punição e mantém apoio a Platini

Platini pretendia ser um dos candidatos na próxima eleição presidencial da Fifa, em 26 de fevereiro, mas dificilmente poderá concorrer ao cargo


	Michel Platini: Platini pretendia ser um dos candidatos na próxima eleição presidencial da Fifa, em 26 de fevereiro, mas dificilmente poderá concorrer ao cargo
 (Reuters/Olivier Pon/Files)

Michel Platini: Platini pretendia ser um dos candidatos na próxima eleição presidencial da Fifa, em 26 de fevereiro, mas dificilmente poderá concorrer ao cargo (Reuters/Olivier Pon/Files)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 15h37.

Nyon - Horas depois de a Fifa anunciar uma suspensão de oito anos a Michel Platini e Joseph Blatter, condenados por "abuso de poder" após um pagamento suspeito de US$ 2 milhões feito pelo suíço ao francês em 2011, a Uefa divulgou um breve comunicado nesta segunda-feira, no qual manteve o seu apoio ao presidente da entidade que controla o futebol europeu.

A Uefa destacou estar "naturalmente extremamente decepcionada" com a dura pena aplicada ao seu máximo dirigente, lembrando que "no entanto a mesma está sujeita a um recurso".

Em seguida, o organismo enfatizou que "mais uma vez apoia o direito de Michel Platini a um processo junto e a oportunidade de limpar o seu nome".

O dirigente francês foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por oito anos e, também por meio de um comunicado, disse que a decisão da entidade foi uma "fraude" e avisou que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para poder seguir trabalhando no futebol.

Platini pretendia ser um dos candidatos na próxima eleição presidencial da Fifa, em 26 de fevereiro, mas dificilmente poderá concorrer ao cargo.

E o dirigente ainda ressaltou que não foi surpreendido pela decisão da Fifa, que segundo ele, seria "orquestrada" para prejudicá-lo, às vésperas do pleito presidencial.

"Estou certo de que meu destino já estava selado antes da audiência de 18 de dezembro e o veredicto não passa de um desejo patético de me eliminar do futebol. Tanto nos gramados quanto nos meus cargos diretivos, meu comportamento foi sempre impecável e eu, de minha parte, estou em paz com a minha consciência", afirmou o francês, que também é um dos vice-presidentes da Fifa.

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