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UE vai reforçar fronteiras externas contra jihadismo

Medida será tomada no marco do código de fronteiras Schengen, sobre a base das propostas de critérios de risco da CE, e em comum acordo com os Estados-membros


	Jihadistas: ações serão tomadas no marco do código de fronteiras Schengen, sobre a base das propostas de critérios de risco da CE, e em comum acordo com os Estados-membros
 (Aris Messinis/AFP)

Jihadistas: ações serão tomadas no marco do código de fronteiras Schengen, sobre a base das propostas de critérios de risco da CE, e em comum acordo com os Estados-membros (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 11h32.

Bruxelas - Os ministros europeus de Interior chegaram nesta quinta-feira a um "amplo consenso" para reforçar antes do verão no hemisfério norte as fronteiras exteriores da União Europeia (UE) e iniciar uma unidade especial na Europol para retirar conteúdo terrorista da internet.

"Houve um amplo consenso dentro do Conselho da UE sobre o documento preparado pela presidência, no sentido de concretizar datas, instrumentos e ferramentas para combater a ameaça do terrorismo jihadista", informou o ministro do Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, na saída da reunião de ministros europeus, hoje em Bruxelas.

"A melhor maneira de garantir a liberdade de circulação no interior da UE é garantir as fronteiras exteriores mediante a implementação de medidas de controle de documentos e de pessoas", sustentou.

A medida será tomada "sempre no marco do código de fronteiras Schengen", sobre a base das propostas de critérios de risco da CE, e em comum acordo com os Estados-membros.

O ministro acredita que esta medida pode ser adotada a partir do início de maio.

"Também é importante que tenha havido um importante consenso sobre a implementação em julho de uma unidade especial da Europol, que terá como missão limpar conteúdos de radicalização, de incitação ao ódio e de estímulos a atentados terroristas", afirmou.

Segundo o ministro, "essa ferramenta vai nos permitir ser muito mais eficazes na luta contra o adestramento passivo, o doutrinamento e a luta contra o fenômeno do lobo solitário", afirmou, destacando que esse doutrinamento, "em 80% dos casos, é feito através da internet e das redes sociais".

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