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UE terá penas maiores por cibercrimes e espionagem

Parlamentares da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em endurecer sanções penais em todo o bloco contra ataques cibernética


	Os 28 estados membros da UE possuem diferentes penas sobre o crime cibernético
 (REUTERS/Jon Nazca)

Os 28 estados membros da UE possuem diferentes penas sobre o crime cibernético (REUTERS/Jon Nazca)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 23h30.

Estrasburgo - Parlamentares da União Europeia concordaram nesta quinta-feira em endurecer sanções penais em todo o bloco contra ataques cibernética, especialmente aqueles que incluem prejuízos à infraestrutura nacional e sequestro de computadores para roubar dados confidenciais.

Os 28 estados membros da UE possuem diferentes penas sobre o crime cibernético. A decisão determina sentenças máximas nacionais de pelo menos dois anos de prisão por tentativa de acessar ilegalmente sistemas de informação.

A pena máxima para ataques contra a infraestrutura, como usinas de energia, transporte, ou redes de governo será fixada em cinco anos ou mais, superior à atual na maioria dos Estados europeus.

Os cibercriminosos frequentemente infectam computadores para formar exércitos de PCs zumbis conhecidos como "botnets". A injeção ocorre através do envio de e-mails de spam contendo links com vírus e anexos.

Em alguns casos, criadores de botnets alugam ou vendem máquinas infectadas nos mercados negros para outros criminosos. Entre as atividades estão roubos de cartão de crédito e ataques a sites do governo.

De acordo com as novas regras da União Europeia, as empresas que se beneficiarem de aluguel de botnets ou de hackers para roubar segredos serão responsáveis por quaisquer crimes cometidos em seu nome.

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