Mundo

UE quer fim das divergências sobre ajuda à Grécia

O comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, deu como prazo o dia 11 de julho para que os países da Eurozona cheguem a um acordo sobre um novo plano de ajuda

Rehn: "Atuando assim, evitaremos o cenário de uma reestruturação da dívida grega" (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Rehn: "Atuando assim, evitaremos o cenário de uma reestruturação da dívida grega" (Chung Sung-Jun/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 10h48.

Bruxelas - O comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, pediu nesta quinta-feira os países da Eurozona que superem as divergências sobre a Grécia e alcancem um acordo sobre um novo plano de ajuda até 11 de julho.

"Peço a todos os dirigentes da União Europeia (UE), e muito particularmente aos ministros das Finanças da Eurozona (que se reunirão no próximo domingo), que superem as divergências que subsistem para chegar a um acordo responsável neste momento crítico", declarou Rehn.

Os ministros, que já se reuniram na terça-feira em Bruxelas, não conseguiram chegar a um acordo para obter a participação dos bancos, seguradoras e outros credores privados da Grécia em um novo plano de ajuda, adicional ao aprovado ano passado de 110 bilhões de euros em três anos.

Os ministros das Finanças voltarão a se reunir no domingo e segunda-feira em Luxemburgo para "discutir o conteúdo e as condições de um novo programa para a Grécia, assim como a forma de participação do setor privado, com o objetivo de adotar decisões na próxima reunião do Eurogrupo em 11 de julho", disse Rehn.

"Atuando assim, evitaremos o cenário de uma reestruturação da dívida grega", completou.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsUnião EuropeiaGréciaCrise grega

Mais de Mundo

Secretário de Estado dos EUA anuncia novas sanções a juízes e promotores do TPI

Rússia diz que continua fornecendo petróleo à Índia apesar de tarifas dos EUA

Deputado da Finlândia é encontrado morto dentro do Parlamento

Israel aprova projeto para dividir Cisjordânia e Jerusalém Oriental