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UE propõe suspender tarifas de importação em produtos da Ucrânia

Para entrar em vigor, a proposta deve passar ainda pela consideração e aprovação do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia

 (Chris McGrath/Getty Images)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2022 às 12h52.

Última atualização em 27 de abril de 2022 às 12h53.

A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira, 27, suspender as tarifas de importações em todos os produtos da Ucrânia para a União Europeia durante um ano. A medida, descrita pela UE, como "um gesto sem precedentes de apoio a um país em guerra", deve aliviar a situação de produtores ucranianos diante da invasão militar da Rússia.

Se aprovada, a suspensão também se aplicará para as medidas de "salvaguarda" da UE em vigor sobre as exportações de aço da Ucrânia pelo mesmo período.

Para entrar em vigor, a proposta deve passar ainda pela consideração e aprovação do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia.

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Em nota, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen destaca que a agressão russa está afetando "gravemente" a economia ucraniana. Em conversa com o presidente Volodymyr Zelensky, a líder europeia disse ter concordado na importância de uma "rápida e ampla" suspensão de tais tarifas para impulsionar a economia do país invadido. "O passo que estamos dando hoje responde a este chamado", afirmou.

Vice-presidente da Comissão e comissário para o comércio a UE, Valdis Dombrovskis destacou que o bloco composto por 27 países nunca adotou uma liberação de medidas comerciais como essa, no que chamou de "sem precedentes" na escala proposta, ao conceder à Ucrânia tarifa zero e acesso de quota zero ao mercado da UE. "Desde o início da agressão da Rússia, a UE priorizou a importância de manter a economia da Ucrânia funcionando, o que é crucial tanto para ajudá-la a vencer esta guerra quanto para se reerguer no pós-guerra".

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No ano passado, as negociações bilaterais entre Ucrânia e UE alcançaram seu nível mais alto, com mais de 52 bilhões de euros movimentados o dobro do registrado em 2016. Ambas as partes continham uma agenda "ambiciosa" de implementação da uma área de livre comércio profunda e abrangente (DCFTA, na sigla em inglês) afirma a UE.

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