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UE propõe ampliar fundo de resgate do euro

Medida pode ser tomada para tentar acalmar os mercados de dívida soberana

Barroso, presidente da Comissão Europeia: "falta preparação cuidadosa par ampliação" (Junko Kimura/Getty Images)

Barroso, presidente da Comissão Europeia: "falta preparação cuidadosa par ampliação" (Junko Kimura/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 12h21.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Durão Barroso, propôs nesta quarta-feira a ampliação da capacidade do fundo de resgate para países da zona do euro com problemas de financiamento como medida para tranquilizar os mercados de dívida soberana.

Barroso anunciou que já entrou em contato com os Estados-membros para aumentar a quantia desse dinheiro, assim como para aumentar sua capacidade para que possa efetuar atividades distintas às que foram projetadas.

"Achamos que a capacidade de financiamento deve ser reforçada e que o alcance das atividades deve ser ampliado", disse Barroso, em entrevista coletiva em Bruxelas, na qual considerou que estas medidas enviariam "um forte sinal a favor da estabilidade na zona do euro e na União Europeia".

Embora tenha reconhecido que ainda "falta uma preparação cuidadosa" para fazer essa ampliação, Barroso estimou que poderia ter um acordo fechado "no início de fevereiro".

O fundo de resgate da zona do euro está calculado em 440 bilhões de euros, dos quais é preciso acrescentar a contribuição do orçamento comunitário e a contribuição do Fundo Monetário Internacional.

Questionado se a ampliação do fundo de resgate está relacionada com a possibilidade que Espanha e Portugal recorram ao mesmo, o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, que compareceu junto a Barroso, disse que a crise mostrou "que a prevenção é preferível à correção", por isso "melhor adotar os instrumentos suficientes para fazer evitar o pior cenário possível".

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