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UE promete "impulso final" em negociações comerciais com Reino Unido

O Reino Unido vai concluir sua saída da UE em 31 de dezembro, quando seus atuais acordos de livre comércio irão vencer

Brexit: "Realmente estamos em um momento crucial. Estamos dando um impulso final" (Tom Nicholson/Reuters)

Brexit: "Realmente estamos em um momento crucial. Estamos dando um impulso final" (Tom Nicholson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 17h26.

A União Europeia (UE) está dando um "impulso final" na tentativa de chegar a um acordo comercial do Brexit com o Reino Unido, embora ainda existam profundas divergências sobre os direitos de pesca, afirmou o negociador-chefe do bloco nesta terça-feira.

O Reino Unido vai concluir sua saída da UE em 31 de dezembro, quando seus atuais acordos de livre comércio irão vencer. Os dois lados vêm lutando há meses para fechar um novo acordo em torno de questões que vão de comércio até transporte e energia.

Os estágios finais muito atrasados das já tortuosas negociações agora coincidem com uma nova crise, à medida que os membros da UE e de outros países também suspenderam a maioria das viagens de e para o Reino Unido com o objetivo de tentar conter uma mutação variante mais contagiosa do coronavírus.

"Realmente estamos em um momento crucial. Estamos dando um impulso final", disse Barnier ao chegar para atualizar os 27 enviados nacionais do bloco sobre o Brexit.

Em reunião a portas fechadas, Barnier afirmou que a última oferta do Reino Unido sobre dividir as áreas de pesca nas águas britânicas em 2021 era "totalmente inaceitável", de acordo com diplomatas da UE que falaram sob condição de anonimato.

"Barnier está andando na corda bamba entre Londres e Paris", afirmou um diplomata em Bruxelas em alusão à pequena, mas politicamente proeminente, comunidade pesqueira do norte da França, que seria afetada por qualquer redução de pesca da UE.

Um diplomata sênior que participou da reunião com Barnier afirmou que a mais recente oferta da UE sobre a área de pesca é a última e acrescentou que ainda há preocupações regulamentares sobre os padrões de produção e a ajuda estatal para garantir uma concorrência leal para as empresas.

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