Soldados russos no leste da Ucrânia: sanções atuais afetam 150 pessoas e 37 empresas que tiveram seus ativos congelados e que lidam com a proibição de viajar para território comunitário (Alexander Khudoteply/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 11h41.
Bruxelas - A União Europeia acordou nesta quarta-feira prolongar por seis meses, até 15 de março, as sanções dirigidas contra um grupo de pessoas e empresas russas e ucranianas por seu papel na crise no leste da Ucrânia, informaram à Agência Efe fontes europeias.
Os embaixadores dos vinte e oito, reunidos no Comitê de Representantes Permanentes (Coreper), deram sinal verde nesta quarta-feira ao prolongamento das medidas restritivas, que deverão ser agora aprovadas de maneira formal para entrarem em vigor.
As sanções aplicáveis atualmente afetam 150 pessoas e 37 empresas que tiveram seus ativos congelados e que lidam com a proibição de viajar para território comunitário, apesar da lista poder mudar quando for revisada, indicaram as fontes.
A decisão oficial sobre as sanções, segundo as mesmas fontes, deverá ser adotada pelo Conselho (os países de UE) antes de 15 de setembro.
Entre as personalidades afetadas figuram comandantes militares e responsáveis russos da administração da anexada região ucraniana da Crimeia, assim como separatistas pró-Rússia da Ucrânia.
A UE começou a aplicar progressivamente este tipo de restrições em abril de 2014, e adotou além disso medidas econômicas contra a Rússia.
Precisamente os vinte E oito acordaram em junho renovar até o final de janeiro de 2016 as sanções contra a Rússia, que afetam os mercados de capital, defesa, produtos de uso dual e tecnologias sensíveis.