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UE planeja mais sanções contra Síria

Os 27 países-membros da UE voltam a pedir a renúncia de Bashar al-Assad e oferecem ajuda à Síria para uma eventual transição democrática

Os líderes do bloco reconhecerão nesta sexta-feira o principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio, como um 'representante legítimo dos sírios' (AFP)

Os líderes do bloco reconhecerão nesta sexta-feira o principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio, como um 'representante legítimo dos sírios' (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 20h55.

Bruxelas - Os líderes da União Europeia (UE) pretendem aplicar novas sanções contra a Síria para aumentar a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, ao passo que pedirão mais unidade à oposição do país árabe.

O bloco divulgará nesta sexta-feira uma declaração negociada nesta quinta-feira entre os 27 países-membros. A Agência Efe teve acesso à minuta da declaração.

'O Conselho Europeu confirma seu compromisso para continuar aumentando a pressão sobre o regime sírio enquanto continua a violência e os abusos dos direitos humanos', indica o documento, que ressalta que os responsáveis desses crimes devem prestar contas.

Os líderes encarregaram o Conselho da UE a preparar novas sanções, depois que, na segunda-feira passada, os ministros das Relações Exteriores aprovaram a última rodada de sanções diplomáticas e econômicas.

Na minuta da declaração, os 27 países-membros da UE voltam a pedir a renúncia de Bashar al-Assad e oferecem ajuda à Síria para uma eventual transição democrática.

Os líderes do bloco reconhecerão nesta sexta-feira o principal grupo opositor, o Conselho Nacional Sírio, como um 'representante legítimo dos sírios', como já fizeram nesta semana os ministros das Relações Exteriores. Em paralelo, reivindicarão mais unidade a todos aqueles que buscam uma 'nova Síria' pela via pacífica.

Além da Síria, a minuta da declaração contém menções mais genéricas sobre a Primavera Árabe e a situação política da Somália. A UE também ameaça aplicar novas sanções a Belarus, em meio à crescente tensão entre o bloco e o país, considerado o último regime autoritário da Europa. 

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