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UE pede diálogo pacífico na Venezuela

Ashton, alta representante da UE, ressaltou que a "liberdade de expressão e o direito à participação em manifestações pacíficas são essenciais"


	Catherine Ashton: a Alta Representante pede "calma aos representantes de todos os partidos e seções da sociedade para manter a calma com palavras e ações" (Francois Lenoir/Reuters)

Catherine Ashton: a Alta Representante pede "calma aos representantes de todos os partidos e seções da sociedade para manter a calma com palavras e ações" (Francois Lenoir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 10h55.

Bruxelas - A Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Catherine Ashton, expressou nesta sexta-feira sua preocupação pela situação da Venezuela e pediu às partes que desenvolvam um "diálogo pacífico".

Ashton ressaltou que a "liberdade de expressão e o direito à participação em manifestações pacíficas são essenciais", segundo indicou seu porta-voz mediante um comunicado.

Ashton "segue com preocupação os incidentes ocorridos em Caracas em 12 de fevereiro", acrescentou a fonte dizendo que neste dia, pelo menos três pessoas morreram durante uma manifestação e outras pessoas ficaram feridas em diferentes partes do país.

A mesma fonte lembrou que tanto o Governo como a oposição venezuelanos pediram calma e assinalou que há informações de imprensa que apontam que as autoridades emitiram ordens de detenção contra alguns opositores.

A Alta Representante "apoia essas chamadas" de calma feitas pelo Governo e oposição, e pede "calma aos representantes de todos os partidos e seções da sociedade para manter a calma com palavras e ações", disse a porta-voz.

O porta-voz de Ashton assinalou que a chefe da política externa comunitária "encoraja todas as partes a seguirem um diálogo pacífico e pede às autoridades venezuelanas que cheguem até todos os segmentos da sociedade" do país latino-americano. 

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