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UE pede ao G20 que evite guerra cambial

Declaração dos 27 países do órgão critica protecionismo e desvalorização da moeda

Nicolas Sarkozy e o primeiro ministro da Eslovênia, Borut Pahor (John Thys/AFP)

Nicolas Sarkozy e o primeiro ministro da Eslovênia, Borut Pahor (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 09h23.

Bruxelas - Os líderes da União Europeia (UE) desejam evitar uma guerra cambial no mundo que pretenda acumular "vantagens competitivas a curto prazo", em um texto aprovado nesta sexta-feira em Bruxelas para apreciação da próxima reunião de cúpula do G20, nos dias 11 e 12 de novembro em Seul. 

"A UE destaca a necessidade de evitar todas as formas de protecionismo e iniciar movimentos das taxas de câmbio destinados a obter vantagens competitivas a curto prazo", afirma a declaração aprovada pelos 27 países do bloco, informaram fontes diplomáticas.

O pedido reflete a inquietação mundial com a possibilidade de uma guerra cambial entre as grandes potências e os países emergentes, que seria baseada na desvalorização das respectivas moedas com o objetivo de estimular as exportações e o crescimento econômico.

China e Japão são os principais países acusados de aplicar esta política e manter artificialmente suas divisas abaixo do nível real.

Os europeus, preocupados com o alto nível do euro na comparação com outras moedas, consideram que estes desequilíbrios ameaçam a recuperação econômica mundial.

A questão será abordada na próxima reunião de cúpula do G20, que reúne os países mais ricos e em desenvolvimento, em 11 e 12 de novembro em Seul.

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