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UE nega debate sobre ampliação de linha de resgate

Polêmica começou com declaração de Axel Weber, do Conselho Diretor do BCE, e presidente do BC alemão, de que aumento poderia acontecer

Axel Weber: autoridades de Finanças alemãs têm provocado polêmica com a UE (Sean Gallup/Getty Images)

Axel Weber: autoridades de Finanças alemãs têm provocado polêmica com a UE (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 11h25.

Bruxelas - O porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj Tardio, afirmou hoje que não existem discussões para ampliar os 500 bilhões de euros (US$ 665 bilhões) disponibilizados para ajudar países da zona do euro a pagarem suas dívidas. A linha de resgate é composta por 440 bilhões de euros em garantias de empréstimo de membros da zona do euro e 60 bilhões de euros em fundos da União Europeia.

A afirmação foi feita após Axel Weber, integrante do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Bundesbank, o banco central da Alemanha, dizer ontem que a União Europeia poderia aumentar os fundos, caso fique provado que eles são insuficientes. Tardio disse também que a comissão ainda não tomou uma posição sobre se os detentores de bônus seniores de bancos da Irlanda devem ser forçados a absorver prejuízos, como parte do pacote de socorro para o país. "Neste momento, nós não temos uma posição (sobre o assunto)", afirmou.

"Nós estamos discutindo com as autoridades irlandesas como uma equipe. Existe uma coordenação muito, muito próxima, como vocês devem imaginar", declarou Tardio, comentando relatos de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estaria fazendo pressão para que os detentores de bônus absorvam prejuízos apesar da oposição da Comissão Europeia. A Irlanda está negociando com a União Europeia e o FMI um pacote de ajuda, cujo valor deve ser de 85 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

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