Mundo

UE não segue Itália em restrições para viajantes da China

"Continuamos vigilantes e estaremos prontos para usar o freio de emergência, se necessário", garantiu a Comissão Europeia em comunicado

 (Noel Celis/AFP)

(Noel Celis/AFP)

A

AFP

Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 20h10.

Última atualização em 29 de dezembro de 2022 às 20h17.

A União Europeia (UE) está avaliando a reversão de Pequim em seus rígidos controles "covid zero", mas se absteve nesta quinta-feira, 29, de seguir imediatamente a Itália, país-membro da UE, ao exigir testes de coronavírus para passageiros de companhias aéreas provenientes da China.

As autoridades de saúde do bloco de 27 países europeus prometeram continuar as negociações na busca de uma abordagem em comum para as regras de viagem. No entanto, o braço executivo da UE disse que a variante do Ômicron BF.7, hoje predominante na China, já estava circulando na Europa e que sua ameaça não cresceu significativamente.

"Continuamos vigilantes e estaremos prontos para usar o freio de emergência, se necessário", garantiu a Comissão Europeia em comunicado.

Uma abordagem coordenada da UE seria o ideal, considerando que quase todos os países-membros fazem parte do Espaço Schengen sem visto da Europa, tornando o teste em um único país ineficaz.

Outros países, incluindo Estados Unidos, Japão e índia, também colocaram restrições para viajantes que passaram pela China.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:ItáliaUnião EuropeiaCoronavírus

Mais de Mundo

Greve em aeroportos na Argentina já causou prejuízo de R$ 10 milhões

Trump ameaça impor novas tarifas e restrições a países com imposto digital

G7 vai manter 'pressão econômica' até que Rússia acabe com guerra na Ucrânia

Trump sugere que americanos possam gostar de 'um ditador' e afirma: 'Eu não sou'