Mundo

UE mantém sanções contra Venezuela, mas encurta prazo de revisão de 1 ano para 6 meses

O organismo aponta que medidas restritivas incluem embargo às armas e ao equipamento para repressão interna, bem como uma proibição de viagens e um congelamento de bens de 54 indivíduos listados

O Conselho saúda o acordo político liderado pela Venezuela, em 17 de outubro de 2023, em Barbados (Federico PARRA/AFP)

O Conselho saúda o acordo político liderado pela Venezuela, em 17 de outubro de 2023, em Barbados (Federico PARRA/AFP)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 13 de novembro de 2023 às 15h07.

O Conselho Europeu decidiu nesta segunda-feira, 13, a título excepcional, prorrogar as suas medidas restritivas contra a Venezuela apenas por seis meses, em vez de um ano, até 14 de maio de 2024. Em comunicado, o organismo aponta que estas medidas restritivas incluem um embargo às armas e ao equipamento para repressão interna, bem como uma proibição de viagens e um congelamento de bens de 54 indivíduos listados.

"As medidas, em vigor desde novembro de 2017, foram impostas em resposta à contínua deterioração da democracia, do Estado de direito e dos direitos humanos na Venezuela, para ajudar a incentivar soluções democráticas partilhadas, a fim de trazer estabilidade política ao país e permitir-lhe dar resposta às necessidades prementes da população", afirma o Conselho. Estas medidas específicas são flexíveis e reversíveis e concebidas para não prejudicar a população venezuelana, diz o organismo.

"As medidas são um meio de promover um processo credível e significativo que conduza a uma solução pacífica, negociada e liderada pela Venezuela", aponta o comunicado. O Conselho recorda que estas medidas são específicas, graduais e flexíveis e podem ser ampliadas ou revertidas em função dos progressos realizados no sentido da restauração da democracia, do Estado de direito e do respeito pelos direitos humanos na Venezuela.

Acordo político da Venezuela

O Conselho saúda o acordo político liderado pela Venezuela, em 17 de outubro de 2023, em Barbados, "que representa um passo positivo e necessário na continuação de um processo de diálogo inclusivo e no sentido da restauração da democracia na Venezuela", diz o organismo. Em consonância com os motivos declarados que conduziram à decisão desta segunda, o Conselho irá reavaliar o âmbito das suas medidas restritivas dentro de seis meses e está pronto a voltar a esta questão a qualquer momento com base em progressos concretos, sustentáveis e verificáveis no que diz respeito à situação na Venezuela.

Acompanhe tudo sobre:VenezuelaUnião Europeia

Mais de Mundo

Coreia do Norte avança em míssil nuclear capaz de atingir os EUA, alerta presidente sul-coreano

Governo Milei faz compras secretas de dólares para conter valorização do peso na Argentina, diz site

Alerta de drones fecha aeroporto da Dinamarca pela segunda noite seguida

Forte tempestade deixa ao menos três mortos e 400 mil desabrigados nas Filipinas