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UE impõe novas sanções à Coreia do Norte após teste balístico

Para o bloco europeu, o regime norte-coreano "constitui uma grave ameaça à paz e à segurança internacional da região e além"

Coreia do Norte: ontem o país lançou um novo míssil balístico nas águas do Mar do Japão (Edgar Su/Reuters)

Coreia do Norte: ontem o país lançou um novo míssil balístico nas águas do Mar do Japão (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 12h31.

kkBruxelas - O Conselho da UE impôs nesta quinta-feira novas sanções à Coreia do Norte ao considerar que Pyongyang "constitui uma grave ameaça à paz e à segurança internacional da região e além", depois que o regime norte-coreano lançou ontem um novo míssil balístico nas águas do Mar do Japão.

"A UE pede de novo que a Coreia do Norte retome um diálogo crível e significativo com a comunidade internacional, que cesse suas provocações e que abandone todas as armas e programas nucleares existentes, assim como outras armas de destruição em massa e programas de mísseis balísticos, de maneira verificável e irreversível", declarou em comunicado o Conselho da UE.

As novas sanções europeias proíbem o investimento em setores como indústria armamentista convencional, metalúrgica, metalúrgica e aeroespacial, informou em comunicado o Conselho da UE, que representa os países-membros da União Europeia.

"O Conselho também acordou proibir a prestação de determinados serviços a pessoas ou entidades da Coreia do Norte, serviços informáticos e serviços relacionados com a mineração e a fabricação na indústria química e mineira", acrescentou essa instituição.

Além disso, o Conselho decidiu acrescentar quatro pessoas à lista de indivíduos sobre os quais pesam medidas restritivas da UE ao considerar que "promovem e apoiam" os programas norte-coreanos relacionados com os mísseis balísticos e outras armas de destruição em massa.

Com essas quatro incorporações, a lista "negra" europeia que limita a capacidade de movimento a território da UE já tem 41 pessoas, às quais se somam sete entidades que tiveram seus ativos congelados, resumiu o Conselho. EFE

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