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UE exige libertação de boinas azuis nas Colinas de Golã

Bloco ressaltou que a missão da ONU nas Colinas de Golã tem importante contribuição na estabilidade da região


	Vista das Colinas de Golã, na fronteira entre Israel e Síria: UE exigiu libertação de boinas azuis da ONU
 (Menahem Kahana/AFP)

Vista das Colinas de Golã, na fronteira entre Israel e Síria: UE exigiu libertação de boinas azuis da ONU (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 16h01.

Bruxelas - A União Europeia (UE) exigiu nesta sexta-feira a libertação "imediata e incondicional" dos 43 boinas azuis da Organização das Nações Unidas (ONU) capturados por rebeldes sírios na região das Colinas de Golã, fronteira com Israel.

"Condenamos a detenção de 43 membros de Fiji e Filipinas da Força das Nações Unidas de Observação da Separação nas Colinas de Golã (UNDOF) por milicianos armados. Pedimos que os libertem de forma imediata e incondicional", assinalou o Serviço Europeu de Ação Exterior.

A UE ressaltou que a missão da ONU nas Colinas de Golã tem importante contribuição na estabilidade da região e deve ser permitida a continuidade do trabalho sem restrições ou intimidações.

"Vamos seguir apoiando a Nações Unidas em seus esforços para conseguir a libertação dos detidos e restaurar as condições para permitir a continuação da missão, incluindo a plena liberdade de circulação", acrescentou a UE.

A ONU informou hoje das detenções, mas não indicou uma organização com exatidão. Em declarações à Agência Efe, o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdulrahman, acusou a Frente al-Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, de estar por trás deste sequestro.

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