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UE e Turquia debatem situação na Síria e transição pós-conflito

A discussão sobre a Síria se centrou na "grave situação humanitária" e nos esforços para prestar socorro nas zonas mais afetadas

Síria: a proposta de transição política deve estar "baseada nas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas" (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: a proposta de transição política deve estar "baseada nas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas" (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 13h21.

Bruxelas - A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, e o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, debateram nesta terça-feira em Bruxelas a situação humanitária na Síria e a transição posterior ao conflito no país.

Os diplomatas se reuniram para discutir um amplo leque de temas sobre "as relações entre UE e Turquia", questões "internas" do país e assuntos regionais, entre eles a guerra na Síria e as relações com o Chipre, segundo comunicado do Serviço Europeu de Ação Exterior.

Nesse comunicado não houve menção à tensão das relações entre Bruxelas e Ancara pela recente resolução do parlamento Europeu, que pede para paralisar as negociações de adesão da Turquia as violações de direitos humanos, nem ao futuro do acordo para que o governo turco contenha a chegada de imigrantes procedentes do Oriente Médio.

A discussão sobre a Síria se centrou na "grave situação humanitária" e nos esforços para prestar socorro nas zonas mais afetadas, assim como a situação política, incluindo a reconciliação e a reconstrução do país depois do conflito, ambas vinculadas ao começo da transição.

Esta estratégia faz parte do roteiro adotado pela chefe da diplomacia da UE em coordenação com o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura.

A proposta de transição política deve estar "baseada nas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas relevantes e na contribuição dos partidos sírios", declarou Mogherini no mês de setembro.

Com relação ao Chipre, ambos diplomatas sublinharam a importância de se chegar a um "acordo amplo" que favoreça a segurança e estabilidade na região e as relações entre Turquia e UE.

Atualmente, o Chipre se opõe à abertura - como exige Ancara - de novos capítulos nas negociações de entrada da Turquia na UE por causa da ocupação turca do norte da ilha, um conflito ainda sem resolução.

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